Exposição “Loulé: Territórios, Memórias, Identidades” no Museu Nacional de Arqueologia já tem áudio-guias

A exposição “Loulé: Territórios, Memórias, Identidades”, patente no Museu Nacional de Arqueologia, situado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, já […]

A exposição “Loulé: Territórios, Memórias, Identidades”, patente no Museu Nacional de Arqueologia, situado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, já pode ser visitada através do recurso a áudio-guias e a áudio-descrição. O visitante pode realizar uma visita autónoma, sem marcação de dia e hora através do recurso gratuito a aparelhos de áudio-guias.

De forma pioneira e inovadora em exposições temporárias, “Loulé: Territórios, Memórias e Identidades” é agora uma exposição áudio-descrita, uma ferramenta fundamental para públicos de baixa visão e cegos, mais um passo no caminho traçado no melhoramento das acessibilidades.

Além da disponibilização deste equipamento, é possível realizar visitas áudio-descritas, mediante solicitação para o email [email protected]. Até ao momento, já se realizaram duas visitas com áudio-descritores, acrescenta a Câmara de Loulé, uma das principais promotoras desta exposição.

“Loulé: territórios, Memórias e Identidades” «tem na acessibilidade mais um aspeto essencial na construção da exposição e na sua dinamização cultural, de forma a permitir o acesso a públicos distintos, nomeadamente com peças tácteis, materiais em linguagem simples, materiais em Braille e acesso a pessoas com mobilidade reduzida», explica ainda a autarquia.

Organizada pelos Museus Nacional de Arqueologia e Municipal de Loulé, a exposição “Loulé: Territórios, Memórias e Identidades”, patente ao público desde Junho do ano passado, no emblemático Mosteiro dos Jerónimos, conta desde a inauguração com mais de 100 mil visitantes, um número que ilustra bem o interesse que está a despertar.

Esta mostra dá a conhecer aos visitantes os mais de sete mil anos de história do território do concelho e retrata as estratégias de ocupação do Homem ao longo dos tempos, na serra, no barrocal e no litoral, do município algarvio com mais área territorial.

Destacam-se também os resultados das escavações de paleontologia que decorrem na Rocha da Pena (Salir), coordenadas pelo paleontólogo Octávio Mateus, da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, e que revelaram, no território português, o primeiro espécime do anfíbio Metopossaurus, que recebeu o nome de algarvensis, e de um fitossauro, permitindo-nos olhar para o território que é hoje Loulé há 227 milhões de anos, no Triásico.

Para pôr de pé esta exposição, ao todo, foram inventariados 1200 bens culturais, dos quais 504 bens foram selecionados para expor, tendo 166 sido restaurados.

Os bens culturais provêm de 12 instituições distintas, entre as quais se destacam, além do Museu Nacional de Arqueologia, o Museu Municipal e o Arquivo Histórico de Loulé e o Museu e Estação Arqueológica do Cerro da Vila (em Vilamoura), que emprestaram mais de 80% das peças à exposição, às quais se juntam a UNIARQ-Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o Museu Municipal de Faro, o Museu Municipal da Figueira da Foz, o Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira, o Museu Municipal de Arqueologia de Silves, a Universidade do Algarve, a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova e o Museu da Lourinhã.

 

«Loulé. Territórios, Memórias, Identidades»

Local: Museu Nacional de Arqueologia, Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa

Horário: De terça a domingo, das 10.00 às 12.00 e das 14.00 às 18.00
Até 30 de dezembro de 2018

Entrada: 5 euros; 2,5 euros para estudantes, seniores, famílias numerosas e bilhete família; gratuito no primeiro domingo do mês, até aos 12 anos e para pessoas com mobilidade reduzida.

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