Ana Passos recandidata-se à liderança das Mulheres Socialistas do Algarve

Ana Passos, presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas (DFMS) do Algarve, é recandidata a novo mandato, cujas eleições decorrem […]

Ana Passos, presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas (DFMS) do Algarve, é recandidata a novo mandato, cujas eleições decorrem no sábado, 10 de Março. 

«Ainda há um longo caminho a percorrer para que a plena igualdade entre homens e mulheres deixe de ser um fenómeno inatingível para passar a ser uma condição inerente à existência humana. É a esse propósito que dedico também o meu próximo mandato», refere a também deputada do PS eleita pelo Algarve, que se apresenta ao próximo ato eleitoral com a moção “Igualdade=Mais Justiça Social”.

Tendo como mandatária Maria Joaquina Matos, presidente da Câmara de Lagos, a candidatura de Ana Passos envolve mulheres de toda a região algarvia e conta com o apoio da presidente da Câmara Municipal de Portimão Isilda Gomes e da deputada Jamila Madeira.

Para os próximos dois anos de mandato, Ana Passos apresenta um programa político assente em cinco propostas.

Trabalhar para a plena conquista da igualdade de direitos, participando de forma empenhada na construção de condições que garantam uma sociedade sem preconceitos, é uma das metas definidas no âmbito da moção de candidatura, que aponta ainda, como grandes objetivos, o reforço da ligação entre o Partido Socialista e a sociedade, visando a aplicação de programas e ações em articulação com instituições, associações e movimentos sociais.

Favorecer a participação das mulheres na vida política do país, através da sua presença nas escolhas e decisões do bem comum, e apoiar a continuidade de programas de formação e capacitação das mulheres nas áreas de participação política, criando condições à escala regional para facilitar a sua integração nos órgãos de decisão pública, constituem também propostas de Ana Passos.

«Estamos a viver um tempo novo, em que todos estão empenhados em reverter os efeitos de uma política que manteve refém o povo português, mas ainda há muito por fazem em prol da condição da mulher na nossa sociedade, nomeadamente no que diz respeito à igualdade de oportunidades nas carreiras política e profissional», frisa Ana Passos.

A deputada dá, como exemplo, o défice de mulheres na presidência das autarquias locais: a nível nacional são 32 os municípios geridos por mulheres contra os 276 geridos por homens, enquanto no Algarve apenas quatro dos 16 municípios são liderados por mulheres.

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