“A Força do Amor” da Mãe Soberana mostra-se em livro

É descrita como a «maior manifestação religiosa a Sul de Fátima» e o livro “Mãe Soberana. A Força do Amor”, […]

É descrita como a «maior manifestação religiosa a Sul de Fátima» e o livro “Mãe Soberana. A Força do Amor”, que vai apresentado este domingo, 25 de Março, às 18h30, em Loulé, mostra o porquê em fotografias. 

Quando já falta pouco para mais uma Festa da Mãe Soberana, o Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé recebe a apresentação do livro, de João Romero Chagas Aleixo, Fernando Mendes, Luís da Cruz e Vasco Célio.

“Mãe Soberana. A Força do Amor” é o culminar de um projeto bienal de exposição de fotografias dos fotógrafos Fernando Mendes, Luís da Cruz e Vasco Célio, com curadoria de João Chagas Aleixo, que decorreu no Convento de Santo António, nos anos de 2016 e 2017. Este livro pretende dar a conhecer o olhar destes artistas sobre esta manifestação religiosa e cultural, com imagens capturadas desde a década de 80 do século passado.

Trata-se de um álbum fotográfico que mostra as várias dimensões do culto a Nossa Senhora da Piedade, localmente venerada como Mãe Soberana, sendo «mais um passo no caminho da salvaguarda e valorização desta manifestação de Património Cultural Imaterial», diz a Câmara de Loulé.

«A Mãe Soberana, um património cultural imaterial de relevância nacional e internacional, é objeto de um criterioso trabalho de investigação e divulgação que se iniciou com profundidade em 2014, para a sua inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial», diz Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, no prefácio da obra.

«Loulé tem o maior culto mariano a sul do Tejo, um culto que tem sido tão bem descrito por poetas como António Aleixo ou escritores como Lídia Jorge. A alma louletana está impregnada da Humanidade que a Festa da Mãe Soberana transmite, como reflexo de emoção, comoção, paixão, dor, sofrimento, amor, alegria, vontade, querer, sentir coletivo, de tudo isto é feito o culto, diria mesmo que de tudo isto são feitos os louletanos», sublinha.

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