Portimão volta a “combater” lagarta do pinheiro

A Câmara de Portimão fez, pelo segundo ano consecutivo, uma «campanha de prevenção à formação de ninhos com uma moderna […]

Foto de arquivo

A Câmara de Portimão fez, pelo segundo ano consecutivo, uma «campanha de prevenção à formação de ninhos com uma moderna técnica de combate à lagarta do pinheiro», nas escolas e espaços públicos do Município. 

Esta campanha «consiste numa injeção de um inseticida em todos os pinheiros localizados nas escolas de Portimão (Quatro Estradas, Vendas, Coca Maravilhas, Chão das Donas, Major David Neto, Jardim de Infância Portimão Nº 4 do Fojo e Centro Escolar do Pontal), pretendendo, assim, contribuir para o controlo da lagarta do pinehiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff) que também assume o nome de “processionária” pela sua característica de descida das árvores em procissão.

«A lagarta do pinheiro é um inseto desfolhador que ataca pinheiros e cedros. Embora não cause a morte das árvores, os seus sucessivos ataques e desfolhas muito severas levam ao enfraquecimento das mesmas e à sua predisposição a outros agentes secundários, podendo levar à morte».

A lagarta, a partir do 3º estádio, no Inverno, possui pêlos urticantes que causam alergias na pele, globo ocular e aparelho respiratório. Dependendo da sensibilidade de cada pessoa, estes sintomas poderão manifestar-se na forma de urticária, irritações nos olhos e dificuldade em respirar.

Por isso, «de forma a minimizar os efeitos produzidos após o contacto com a lagarta», a Câmara recomenda que «nas escolas e outros estabelecimentos onde existam pinheiros», se impeça «o acesso das crianças à zona de árvores afetadas».

Já em «caso de aparecimento de sintomas de alergia, deverá ser consultado de imediato o posto médico mais próximo». Também deve «evitar passar ou levar a passear os animais de estimação em locais de pinhal durante os meses de Fevereiro a Maio».

«O contacto dos cães com esta praga produz um efeito tóxico, que provoca de imediato um grande inchaço, acompanhado de dificuldade respiratória. O cão que apresente estes sintomas deve ser levado e observado pelo médico veterinário», conclui a autarquia.

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