TASA cria prémio nacional para ajudar à preservação da arte ancestral dos entrelaçados

Designers de todo o país estão a ser desafiados pelo projeto TASA – Técnicas Ancestrais, Soluções Atuais a candidatar-se à […]

Designers de todo o país estão a ser desafiados pelo projeto TASA – Técnicas Ancestrais, Soluções Atuais a candidatar-se à primeira edição do prémio “Inovação nos Entrelaçados». Este concurso tem duas categorias e oferece aos vencedores 500 euros em dinheiro e uma residência artística paga em Loulé.

O público-alvo desta iniciativa são «estudantes ou recém-licenciados em design de produto, equipamento ou industrial», que são desafiados «a aplicar a inovação na procura de soluções para necessidades quotidianas, ligadas à função prática do objeto, recorrendo aos entrelaçados em materiais vegetais (cana, palma, palhinha, tabua, entre outros)», segundo o TASA.

Os projetos podem ser submetidos até ao dia 7 de Março de 2018. As condições de participação podem ser consultadas aqui.

No final, serão dados prémios nas categorias TASA utilitário e TASA hotelaria, que podem ser ganhos por uma só pessoa.

O prémio surge «num contexto de iminente extinção das técnicas ancestrais dos entrelaçados em materiais vegetais, dada a avançada idade dos artesãos (aqueles que colaboram com o TASA apresentam uma média de idade superior a 70 anos)».

Os dinamizadores deste projeto já haviam alertado para o risco de «uma importante perda cultural e desaparecimento de uma atividade com claro contributo para os valores da sustentabilidade», durante a apresentação do catálogo TASA para 2018, onde o lançamento do prémio foi originalmente anunciado.

O prémio “Inovação nos Entrelaçados” conta com o apoio do Anantara Vilamoura Algarve Resort, «um parceiro que aposta no Projecto TASA como forma de proporcionar uma experiência autêntica e diferenciadora aos seus clientes, centrada na valorização da cultura local».

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