31 farmácias do Algarve, mais de um quarto do total existente na região, vão entrar, em 2018, «em situação de penhora ou insolvência», alertou a Associação Nacional de Farmácias (ANF). Tudo por causa de uma crise económica que «se agudizou em 2017» e se estenderá para este ano, que deixa 27 por cento das farmácias algarvias «sem garantias de sobrevivência».
Dados do Centro de Estudos de Avaliação em Saúde (CEFAR) revelam que no Algarve há 31 farmácias em risco de fechar, por dificuldades financeiras. Mas este não é um problema exclusivo da região algarvia. A nível nacional, há 630 negócios desta natureza, num universo de 2943, que enfrentam a mesma situação.
«A economia portuguesa tem dado passos em frente, mas as farmácias continuam a viver num clima de crise e austeridade», enquadrou Paulo Cleto Duarte, presidente da ANF.
«Apesar das dificuldades, os farmacêuticos e as suas equipas vão continuar a lutar para continuar a oferecer às populações mais isoladas acesso aos cuidados de saúde», assegurou o mesmo responsável.
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