Cine-Teatro Louletano volta a mostrar o novo cinema da América Latina

O novo cinema latino-americano vai estar no Cine-Teatro Louletano entre os dias 25 e 28 de Janeiro. A Mostra de […]

O novo cinema latino-americano vai estar no Cine-Teatro Louletano entre os dias 25 e 28 de Janeiro. A Mostra de Cinema da América Latina volta a passar em Loulé e vai dar a conhecer filmes recentes, realizados no outro lado do Atlântico.

No dia 25 de Janeiro, às 21h00, será exibido o filme “Toublanc”, do realizador argentino Iván Fund, «uma espécie de conto policial disperso» assente em três histórias, «inspiradas na vida e obra de Juan José Saer», segundo a Câmara de Loulé.

No dia 26, também às 21h00, há sessão dupla, com duas obras realizadas no México. “Minotauro”, de Nicolás Pereda, é «uma peça de câmara incandescente, que observa três personagens ao longo de tardes lânguidas, de sonolência, de sonhos». “La tierra aún se mueve”, do jovem cineasta mexicano Pablo Gutiérrez, consiste «num estudo paisagístico envolvente com imagens digitais coloridas de alto contraste e sons evocativos».,

No dia seguinte, 27 de Janeiro, voltam a ser exibidos dois filmes, mas a horas distintas. Às 17h00, Marcela Zamora revisita no seu premiado documentário “Los ofendidos” «memórias difíceis de captura e tortura durante a guerra civil salvadorenha, e pessoas que buscam não a vingança mas tão-só a reposição da verdade».

No mesmo dia, às 21h00, é exibido outro documentário, neste caso vindo do Chile. Em “El pacto de Adriana”, da realizadora Lissette Orozco, são focados «os criminosos da ditadura, identidades e ficções, sonhos e pesadelos», e questionada «a verdade histórica».

A mostra termina no dia 28, um domingo, com a exibição de três filmes. Às 17h00, o público poderá ver “Alba”, de Ana Cristina Barragán (Equador), que fala «de uma criança de 11 anos e do seu percurso precoce e difícil, desde a sua timidez, o primeiro beijo, as visitas à mãe no hospital, a ternura das tentativas do seu pai Igor em aproximar-se, ao bullying na escola – estímulos que marcam o seu caminho para a adolescência e a aceitação de si mesma».

À noite, há sessão dupla, marcada para as 21h00, que começa com a curta-metragem “O Peixe”. do brasileiro Jonathas de Andrade, um filme «sobre um rito de passagem, entre afeto, solidariedade e violência», que gira «em torno de uma vila de pescadores onde existe o ritual de abraçar os peixes na hora de pescar».

Segue-se “Santa Teresa y otras historias”, de Nelson Carlo De Los Santos Arias (República Dominicana/México), que nos conta sobre «crimes e abusos cometidos contra mulheres e trabalhadores numa cidade fictícia, assumindo-se como uma história moderna, na encruzilhada do melhor cinema de ficção e documental».

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