«Três Bairros» fazem o “Turno da Noite” no Algarve

Um concerto e três showcases, em três dias, são os planos para apresentação, no Algarve, do primeiro álbum do grupo […]

Um concerto e três showcases, em três dias, são os planos para apresentação, no Algarve, do primeiro álbum do grupo «Três Bairros».

Esta sexta-feira, 8 de Dezembro, na FNAC em Faro, às 17h00 e, no Club Farense, às 20h00, no sábado, dia 9, na FNAC da Guia, às 21h30, e domingo, dia 10, às 17h , na FNAC de Lagos, é o roteiro marcado para a apresentação do álbum Turno da Noite” pela região.

Apenas no concerto em Faro o disco é tocado na integra, já que nas FNAC é apenas «dado um cheirinho para que queriam com conhecer mais», revela Guilherme Madeira, vocalista do grupo, em declarações ao Musicália|Sul informação.

O projeto surgiu quando João Correia e Ricardo Gama decidiram fazer um disco instrumental, com convidados. Daí seguiu-se o convite ao Guilherme Madeira , mas a experiência correu tão bem que «desistiram dos outros convidados e até do álbum apenas instrumental» e o trio formou-se. Estava-se em 2015 e um alentejano de Mértola e um saloio de Sintra tinham acabado de se juntar a um ribatejano, em Santarém, a sua cidade natal, tendo a música e a paixão pelo Fado como denominador comum.

As influências daquele que, desde há seis anos, é património imaterial da humanidade, manifesta-se tanto na escolha do nome, ao trazerem o tema de Casimiro Ramos para batizar o grupo, como na sonoridade, para onde cada um trouxe o melhor da sua musicalidade, combinando vários géneros e formas de abordar a música.

«O João tem uma formação de guitarra clássica, o Ricardo tocou durante muitos anos com o Mestre Fernando Alvim, explorando muito a guitarra de Coimbra e os fados com a guitarra portuguesa de Lisboa, e eu trouxe a música popular portuguesa e o cante alentejano», revela o Guilherme Madeira.

Como conjunto, não procuraram traçar uma linha orientadora, agarrando-se a um género específico, deixaram-se levar pelas várias contribuições e por onde a composição, a três, lhes permitia viajar.

«Eu cantei o que me apetecia cantar, o João tocou da forma como queria tocar, o Ricardo igual. Acho que é isso que faz com que a nossa sonoridade seja específica, embora se notem as influências», confessa o músico.

Nos planos da banda, não está a inclusão de percussão.

A maior parte dos 13 temas do “Turno da noite” foram compostos nos primeiros meses de existência da banda, em 2015, mas optaram por «deixá-los respirar», serem tocados e amadurecidos ao vivo, antes de os registarem em disco,

Estes dois anos serviram para que ganhassem confiança nas suas composições e sentissem o à vontade que consideravam necessário para que o registo ficasse como desejavam.

Tour no Algarve:
FNAC Fórum Algarve, Faro – 8 Dez, 17h00
Club Farense, Faro – 8 Dez, 20h00
FNAC Algarve Shopping, Guia – 9 Dez, 21h30
FNAC, Lagos – 10 Dez, 17h00

 

A “Miúda do Café”, que é escrita por Guilherme Madeira, a pensar em alguém, é o convite deixado pelo músico para os concertos no Algarve:

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