Alunos da Universidade do Algarve voltam a ser premiados com bolsas de excelência

50 alunos da Universidade do Algarve (UAlg) receberam, esta quinta-feira, 30 de Novembro, bolsas de excelência, que pagarão as propinas […]

50 alunos da Universidade do Algarve (UAlg) receberam, esta quinta-feira, 30 de Novembro, bolsas de excelência, que pagarão as propinas do 1º ano de licenciatura ou de mestrado integrado aos melhores alunos que se matricularam no 1º ano em 2017/2018. 

O repto foi lançado pela Universidade do Algarve e, mais uma vez, 42 entidades de diversas áreas, como turismo, banca, saúde, imobiliário, comércio e serviços, responderam ao desafio, premiando e reconhecendo o mérito e a excelência académica dos estudantes.

Este ano, pela primeira vez, os municípios de Castro Marim e de Lagoa associaram-se à iniciativa, atribuindo bolsas aos melhores alunos provenientes dos respetivos concelhos.

Também em estreia nesta edição está o grupo de antigos alunos da turma 1989 -1994 de Biologia Marinha e Pescas, representado por Élio Vicente, e o grupo de antigos alunos da turma 1989-1994 de Engenharia Hortofrutícola/Hortofruticultura, representado por Carlota Feitoria, que atribuíram duas bolsas de excelência.

«Esta iniciativa visa fixar os melhores estudantes do país nesta região, ajudando a suportar os seus encargos, especialmente quando estes têm de se deslocar para fora das respetivas residências», explica a UAlg.

Sérgio Santos

A academia algarvia, em conjunto com várias entidades de âmbito regional ou nacional, criou este prémio que já se materializou na atribuição de cerca de 250 bolsas, totalizando um apoio de cerca de 235 mil euros aos alunos que ingressaram nos últimos seis anos nesta Universidade e que mais se destacaram nos diversos cursos.

Catarina Nunes foi uma das alunas contempladas este ano. Veio da Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, em Olhão e ingressou na Universidade do Algarve, no curso de Biotecnologia.

A sua média de entrada (18,23) permitir-lhe-ia ter escolhido qualquer curso, em qualquer universidade, mas optou pela UAlg.

«Quando contei a alguns amigos que ia ficar no Algarve, perguntaram-me: porquê? Com as notas que tinha podia ir para qualquer sítio. Mas acho que eles não pensaram bem no assunto. Porque, de facto, só vejo pontos positivos», refere.

«Em primeiro, é a minha casa. Em segundo, a investigação da Universidade do Algarve está cada vez mais falada, pela positiva, em todo o país. E, em terceiro, é o Algarve. Viram o tempo lá fora? E já para não falar no grande espírito académico que envolve todos os alunos», concluindo que «a escolha não podia ter sido melhor».

Para Gonçalo Ramos, que terminou o 12ºano na Escola Secundária de Sampaio, em Sesimbra, a UAlg e o curso de Biologia Marinha foram a sua primeira opção. Além da importância do valor monetário, o aluno, que ingressou no ensino superior com média de 16,5, realça o fator motivacional que esta iniciativa, por si só, gera nos alunos.

Já Inês Girão vem do Externato Ribadouro, no Porto, mas já diz que já se sente «em casa». Ingressou no curso de Ciências Biomédicas com uma média de 17,93 e considera que esta iniciativa «é o reconhecimento do seu esforço e dedicação para chegar até aqui».

Na perspetiva das empresas também é importante atrair e apoiar novos talentos. Este ano, coube a Sérgio Santos, diretor do Forum Algarve e mestre em Gestão Empresarial pela UAlg, falar em nome dos empresários e das entidades envolvidas.

Este responsável disse que «faz todo o sentido que o meio académico e o meio empresarial estejam interligados e com esta iniciativa a Universidade faz a ponte entre estes dois mundos, valorizando a excelência. Para o diretor do Forum Algarve «é um dever das empresas contribuir para este tipo de iniciativas porque investir na educação é investir no futuro, para que as próximas gerações possam fazer mais e melhor».

António Branco, reitor da UAlg, realçou, mais uma vez, a dimensão de responsabilidade cívica e social que este programa representa.

Para o reitor, a iniciativa está a ganhar contornos muitos interessantes. «Não só estamos a aumentar o número de empresas que assumem a sua responsabilidade social, investindo na educação, como também estamos a diversificar o tipo de entidades que tem aderido, desde Câmaras Municipais, a grupos de antigos alunos que se estão a organizar para oferecerem bolsas».

António Branco

António Branco referiu-se ainda a Paulo Águas, reitor recentemente eleito, enaltecendo a sua já conhecida intenção de fazer um périplo pelas empresas.

«Na minha opinião, em boa hora o fez, porque, como é patente na longevidade do programa de Bolsas de Excelência que hoje celebramos pela sexta vez consecutiva, o setor empresarial é um parceiro importante para a concretização destes e outros projetos essenciais à prossecução da missão da Universidade do Algarve».

O reitor da UAlg realçou ainda os resultados positivos, quer em temos de bolsas concedidas, quer no montante global já atribuído.

«Este é um dos programas mais importantes que a UAlg tem neste âmbito», concluiu António Branco.

 

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