Formação para professores vai ajudar a melhorar educação ambiental dos alunos

Ensinar aos professores quais os serviços e bens que os ecossistemas costeiros fornecem à Humanidade para que, depois, estas matérias […]

Ensinar aos professores quais os serviços e bens que os ecossistemas costeiros fornecem à Humanidade para que, depois, estas matérias sejam ensinadas aos alunos. Este é o objetivo da ação de formação “Serviços Ecossistémicos prestados pelos sistemas costeiros”, que vai começar esta quarta-feira, 29 de Novembro, na Escola Secundária de Vila Real de Santo António. 

O Centro de Formação de Associação de Escolas (CFAE) do Levante Algarvio é o parceiro desta ação de formação, promovida no âmbito do projeto REASE (Rede de Educação Ambiental para os Serviços dos Ecossistemas)

Celeste Sousa, do CFAE do Levante Algarvio, disse, ao Sul Informação, que há «11 professores confirmados para a ação de formação», de escolas de Vila Real de Santo António, Tavira, Castro Marim, Alcoutim e Almancil.

A iniciativa vai ter tanto uma vertente de formação teórica (25 horas), como uma abordagem teórica, com saídas de campo para o Sapal de Castro Marim. Já os formadores vão ser Rui Santos, Carmen de los Santos e Márcio Martins, investigadores do Centro de Ciências do Mar (CCMar) da Universidade do Algarve (UAlg) e parceiros do REASE.

Nos módulos da parte teórica, vão ser apresentados conceitos gerais sobre serviços ecossistémicos ou sobre comunidades vegetais dos sistemas costeiros, como sapais, ervas marinhas e algas.

Também se vai falar da dinâmica e metabolismo dos sistemas costeiros (ciclos do azoto e do carbono) e de serviços que estes sistemas costeiros prestam, como purificação da água, sequestro de carbono, biodiversidade e recursos
pesqueiros.

Para Celeste Sousa, esta ação de formação, que também já se realizou na Escola EB 2,3 de Santo António, em Faro, tem «a grande mais valia de permitir trabalhar em rede», promovendo «a educação ambiental».

Exemplo disso é que os formandos terão acesso a apoio científico e a recursos materiais, nomeadamente protocolos e um conjunto de materiais para amostragem no campo e para análises de laboratório (no âmbito do projeto REASE), que lhes permitirão desenvolver os conteúdos teóricos adquiridos.

O objetivo é que esta ação de formação elabore, também, alguns documentos (como fichas pedagógicas) para depois serem aplicadas em contexto escolar.

E, assim, fazer com que os mais novos aprendam, desde cedo, a importância destas questões.

 

Fotos: Rui Santos|CCMar

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