Estudo da Universidade do Algarve ajuda a colmatar falhas do “365Algarve”

A 2ª edição do “365Algarve” já arrancou, com eventos um pouco por toda a região, e para colmatar as falhas […]

A 2ª edição do “365Algarve” já arrancou, com eventos um pouco por toda a região, e para colmatar as falhas da edição inaugural houve um contributo importante: o estudo de avaliação feito pela Universidade do Algarve. Os responsáveis pelo programa foram para rua e ouviram a opinião daqueles a quem o programa não chegou, para o melhorar.

Dália Paulo, comissária do “365Algarve” e convidada do programa “Impressões”, da Rádio Universitária do Algarve (RUA) FM e do Sul Informação, explicou que este trabalho de avaliação foi feito tanto com quem foi aos espetáculos da 1ª edição, como com quem não foi.

«Não tivemos medo. Ousámos ir entrevistar quem saía do Aeroporto. Estivemos lá no início do ano, em Janeiro, e em Maio. Fomos para a rua», explicou.

Deste trabalho junto dos «não-públicos» do “365”, resultou «muita informação». As respostas permitiram que este «plano de comunicação da 2ª edição pudesse inverter aquilo que os não-públicos disseram». Por exemplo: que «nos hotéis não tinham informações».

É que, para esta edição, uma das novidades é o facto de a estratégia de comunicação ter sido alterada. «Estivemos nos principais eventos do Verão, já com a programação para que o público começasse a planear as suas férias de Inverno», disse.

Também a criação de um site foi «muito importante» pois nele se pode ver a programação, sendo «um meio de comunicação que não tínhamos na 1ª edição». A isto junta-se, ainda, um trabalho nas redes sociais e no marketing digital que se vai intensificar.

Este estudo revelou uma coisa quanto à edição de arranque do “365Algarve”: «chegámos sobretudo a residentes estrangeiros e nacionais». Logo, faltou também atrair os turistas.

Além da comunicação, a outra área para qual o estudo foi importante prende-se com a «dispersão da programação».

Como a 1ª edição começou a ser pensada já tardiamente, houve alguns eventos que se sobrepuseram a outros já existentes.

«Tínhamos consciência disso desde a primeira hora, mas, quando começamos a programar em Agosto, significa que as programações dos Municípios estão fechadas. Era um risco, mas, se não tivéssemos arriscado, não tínhamos tido 1ª edição. Arriscámos e agora estamos a melhorar e a ser complementares para a programação cultural existente», explicou Dália Paulo.

No fundo, esta nova edição é o «resultado da aprendizagem» de uma 1ª edição que teve «mais de 1000 eventos e muitos desiguais: uns de menor dimensão e outros de maior impacto».

Por isso, este ano a escolha de propostas foi mais criteriosa, numa programação que aposta em eventos âncora, como o “Lavrar o Mar”, (Aljezur e Monchique), o “LUZA – Festival Internacional de Luz do Algarve”, em Loulé, o “Festival Algarve Jazz Gourmet Moments”, em Lagos, e o “Festival do Contrabando”, em Alcoutim, mas também em novas iniciativas como o “AlGharb.Come”.

 

Clique aqui para ouvir a entrevista completa a Dália Paulo, comissária do “365 Algarve”.

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