Deteção das ondas gravitacionais vale Prémio Nobel da Física a alemão e americanos

Um dos acontecimentos científicos mais empolgantes e importantes dos últimos dois anos foi a deteção, por três vezes, de ondas […]

Um dos acontecimentos científicos mais empolgantes e importantes dos últimos dois anos foi a deteção, por três vezes, de ondas gravitacionais, comprovando assim a previsão teórica que Einstein fez há mais de cem anos.

Recorde-se que a primeira deteção ocorreu no dia 14 de Setembro de 2015, a segunda a 15 de Junho de 2016 e a terceira a 4 de Janeiro deste ano de 2017.

A possibilidade de se poder detetar ondas gravitacionais abre um espantoso horizonte para melhor compreendermos o Universo em que existimos. Passamos a detetar e a “ouvir” aquilo que não conseguíamos ver!

Por isso, o Prémio Nobel da Física deste ano tinha que reconhecer os cientistas que mais contribuíram para este feito.

O Comité Nobel distinguiu o alemão Rainer Weiss, de 85 anos, e os americanos Barry C. Barish, de 81 anos, e Kip S. Thorne, de 77 anos, pelo seu estudo e “observação das ondas gravitacionais”. Um trabalho que permitiu “finalmente a sua captura” e compreensão.

Weiss, Barish e Thorne, em colaboração com um outro cientista, Ron Drever, falecido em 2016, estão na origem do projeto LIGO (Laser Interferometer Gravitationa-wave Observatory, Observatório Interferómetro Laser de Ondas Gravitacionais) que levou à descoberta agora distinguida.

 

Autor: António Piedade
Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva

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