Portimonense enfrenta Benfica sem medo, sem «camiões e sem autocarros»

Vai ser um Portimonense sem medo, sem «camiões e sem autocarros», que vai entrar em campo esta sexta-feira, às 21h00, […]

Vitor Oliveira

Vai ser um Portimonense sem medo, sem «camiões e sem autocarros», que vai entrar em campo esta sexta-feira, às 21h00, no Estádio da Luz, frente ao Benfica, para a 5ª jornada da Primeira Liga.

Na conferência de imprensa de antevisão da partida, o primeiro jogo do Portimonense frente a um “grande” no regresso à Primeira Liga, Vítor Oliveira, treinador dos alvinegros, assumiu que «vai ser um jogo muito difícil para nós», mas que vai tentar que «seja também difícil para o Benfica».

O treinador do Portimonense atribui maior favoritismo ao Benfica, mas «vamos tentar contrariar esse favoritismo, sabemos das dificuldades que vamos encontrar, mas também sabemos que temos potencial e no futebol não há resultados por antecipação».

Apesar do maior poderio do adversário, Vítor Oliveira transmitiu aos jogadores que «joguem sem medo», até porque «a responsabilidade maior é do Benfica». Para o técnico, se o Portimonense jogar com receio, «faremos um mau jogo e um mau resultado».

O técnico alvinegro diz que não irá fazer «grandes alterações àquilo que tem sido o nosso comportamento nos nossos jogos fora. Vamos jogar com o mesmo estilo, com a mesma vontade de vencer e tentando ter boa qualidade de jogo. Não vamos com autocarros e camiões», garante.

Vitor Oliveira não vai alterar o estilo de jogo, mas está obrigado a alterar o onze com que vai defrontar o tetracampeão. Lumor e Inácio, os dois laterais esquerdos da equipa, são baixas, tal como Tabata, que joga habitualmente, no mesmo lado do terreno.

«Não temos o Lumor, o Inácio e o Tabata. Perdemos três homens importantíssimos no lado esquerdo da equipa, mas vamos tentar apresentar jogadores que possam corresponder. É preocupante, essas três baixas no Portimonense são mais importantes do que cinco ou seis quem possam eventualmente acontecer no Benfica, já que a diferença de potencial é muito grande», considera.

Dos 18 jogadores convocados por Vítor Oliveira, só quatro defrontaram o Benfica e apenas dois (Ricardo Pessoa e Rúben Fernandes) participaram no jogo, na época de 2010/2011, em que os algarvios foram empatar (1-1) ao Estádio da Luz, precisamente com um golo do capitão.

Fabrício em ação frente ao Boavista. Foto: Nelson Inácio

Vítor Oliveira é um treinador experiente, mas o mesmo não se pode dizer de vários jogadores no plantel alvinegro. «O fator experiência tem sido determinante nesta fase inicial. Temos perdido jogos no pormenor por falta de expêriencia. Com mais experiência, podíamos ter mais um ou dois pontos neste momento. Não temos, mas estes jogos ajudam a crescer», considera Vítor Oliveira.

Fabrício é um dos jogadores mais experientes do plantel. O brasileiro já defrontou o Benfica pelo Portimonense, para a Taça de Portugal, em 2011/2012 e, no ano passado, jogou a final do Campeonato do Mundo de Clubes frente ao Real Madrid.

Para o jogador alvinegro, «jogar na Luz, com uma grande equipa como o Benfica, é motivador e qualquer um quer jogar», até porque estes jogos são «oportunidades únicas para alguns e uma de muitas para outros. Quando jogo com o estádio lotado é diferente, é muito mais motivador também, mais gostoso».

Fabrício traçou ainda aos jornalistas a melhor estratégia para sair da Luz com pontos: «é fazer golos, acho que temos capacidade para isso, temos demonstrado nos últimos jogos. Temos que jogar bem, com coragem, humildade e muito trabalho», até porque «jogar bem e perder é ruim, mas jogar mal e perder é pior ainda», conclui.

Comentários

pub