Festival F levou 34 mil à Vila Adentro de Faro e nova fórmula é para repetir

A nova fórmula do Festival F com mais dias e com um recinto mais amplo está aprovada e é para repetir. […]

Expensive Soul | Foto: Martyna Mazurek | Dia 1

A nova fórmula do Festival F com mais dias e com um recinto mais amplo está aprovada e é para repetir. Ao longo dos três dias de festival, passaram pela Vila Adentro de Faro cerca de 34 mil espetadores, um número que «confirmou as expetativas de adesão massiva do público», de acordo com Paulo Santos, vereador da Câmara de Faro.

Em declarações ao Sul Informação, Paulo Santos diz que a forma como decorreu o F mostrou que a «decisão de haver mais um dia de festival e aumentar o recinto para mais do dobro foi acertada».

Dia 2 | Bruno Carlos

De acordo com o responsável, «as pessoas reagiram muito bem ao recinto, até melhor do que estávamos à espera, avaliando-o como mais confortável, mais espaçoso e que permite maior mobilidade. O recinto foi uma vitória desta edição. Já o terceiro dia, permitiu mais público, mais artistas e mais diversidade, aspetos que também receberam avaliação positiva».

Este ano o conhecimento do nível de satisfação do público é mais fiável, «porque fizemos inquéritos de avaliação de satisfação no festival e, à saída do evento, havia uma botoneira, com quatro smileys, que permitia fazer uma avaliação», explica Paulo Santos.

Os resultados obtidos indicam que «a avaliação está acima da excelência, com mais de 90% das pessoas a confirmar os níveis de satisfação».

Em termos de afluência, na quinta-feira, passaram pelo recinto 9 mil pessoas, na sexta 12 mil e, no sábado, 13 mil. Segundo Paulo Santos, «os números estão dentro das expetativas. Tivemos a segunda e a terceira melhores casas de sempre, na sexta e no sábado. Mesmo na quinta-feira, que era um dia de arranque, por ser dia de semana, as pessoas aderiram».

Miguel Araújo | Martyna Mazurek | Dia 3

Com a expansão do recinto, deixou de se colocar a questão da capacidade máxima de público e «não era nossa expetativa que este festival tivesse um dia esgotado. Os festivais não duplicam, ou triplicam, o público de um ano para o outro. Temos tido um crescimento sustentado: 9 mil pessoas na primeira edição, 16 mil na segunda, 21 mil na terceira e agora 34 mil. É certo que tivemos mais um dia, mas passar de 21 mil para 34 mil pessoas, é um salto significativo», considera o vice-presidente da Câmara.

Dois dos concertos previstos para o Festival F foram cancelados à última hora devido a questões de saúde dos artistas (Salvador Sobral e Cuca Roseta) mas, segundo Paulo Santos, o número de bilhetes devolvidos foi muito reduzido.

«Tentámos substituí-los com artistas do mesmo nível para que o público não ficasse defraudado. Como é óbvio, havia pessoas que queriam vir especificamente ver o Salvador ou a Cuca e pediram a devolução do dinheiro, isso está previsto e nós fazemos, mas foi muito marginal, tivemos meia dúzia de pedidos desses», realça.

Xutos e Pontapés | Foto: Martyna Mazurek | Dia 1

Sobre o futuro do F, será feita uma «avaliação mais profunda na próxima semana, verificando tudo o que aconteceu este ano, em cada uma das áreas», mas, para Paulo Santos, a fórmula é para repetir: «a ideia que eu tenho é que os três dias e a configuração do recinto será para manter», avança.

Um dos momentos marcantes deste festival aconteceu minutos antes do concerto de Miguel Araújo. Uma boa parte dos membros da organização do evento subiu ao palco para homenagear o mentor do F, Joaquim Guerreiro, que faleceu na madrugada de sábado.

Paulo Santos diz que se pretendeu «fazer uma coisa sóbria, como era o Joaquim, e algo que marcasse. Todos nós trabalhávamos diariamente com ele. A notícia foi devastadora, mas a equipa esteve unida conseguiu colocar o último dia do festival de pé, com muito esforço, e com um sentimento de agradecimento e homenagem ao Joaquim Guerreiro», conclui.

 

Relembre, ou veja, como foi o Festival F na fotogaleria:

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