Azulejos mostram-se noutra perspetiva em Lagoa

A exposição de pintura “Azulejos… outra perspetiva”, da autoria de Cristina Almeida, é inaugurada este sábado, 2 de Setembro, às […]

A exposição de pintura “Azulejos… outra perspetiva”, da autoria de Cristina Almeida, é inaugurada este sábado, 2 de Setembro, às 17h30, no Convento de São José, em Lagoa. 

Tirando partido do gosto pela fotografia e arquitetura, Cristina Almeida «deu início a este projeto que pretende, não só, trazer aos dias de hoje um pouco da história dos azulejos e a sua importância na arquitetura portuguesa, como mostrar uma perspetiva diferente, fazendo-se representar por réplicas de motivos das várias épocas em tela a óleo», explica.

Assim, o que se quer é olhar noutra perspetiva os padrões e ambiências que estes azulejos proporcionaram e poderão proporcionar, introduzidos de forma inovadora e criativa.

Esta mostra destina-se a todas as idades, permitindo reviver episódios do quotidiano, retratos ou alusões à época, e mostrar a todo o público em geral e aos jovens de hoje uma caraterística da cultura portuguesa que marcou a história, apresentando-se de uma forma diferente.

E como surgiu a ideia para esta exposição?

«Aqui e ali tirava uma fotografia. Hoje de um edifício antigo, um detalhe no telhado, na janela … amanhã ou depois a batentes e portadas marcadas pelo desgaste do tempo e das intempéries, mas que continuam imponentes. A fachadas das casas, a palacetes e tantos outros edifícios que foram erguidos na cidade, uns pintados, outros rendilhados e outros forrados ou decorados com azulejos. Aquele padrão é bonito… aquela casa tem uma barra decorativa com flores e o painel com o anjo ou santo protetor. O gosto pela arquitetura despertou a curiosidade de saber e conhecer mais», explica a artista.

«Quando surgiu aquele azulejo? Porque foi aplicado ali? Qual a sua importância? O que nos diz? Agora já não se utiliza como se utilizava, mas eram tão bonitos. E porque não representá-los numa outra forma… noutra perspetiva! A ideia surgiu: representar os azulejos em telas a óleo. E o desafio começou», acrescenta.

Nestas telas a óleo, foram utilizadas várias técnicas de pintura, assim como foi necessário criar uma escala de ampliação para reproduzir os padrões/motivos e/ou imagens com maior precisão em relação ao tamanho original.

Cristina Almeida já expôs no Mercado de Escravos, em Lagos, sobre o tema “As ruas e edifícios da minha cidade” a grafite e lápis.

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