Mariza e Tomatito dão música, Carlos Saura dá imagens ao Festival de Lucía em Castro Marim

Os músicos Mariza e Tomatito e o realizador Carlos Saura são os nomes sonantes de mais uma edição do Festival […]

Os músicos Mariza e Tomatito e o realizador Carlos Saura são os nomes sonantes de mais uma edição do Festival de Lucía, que vai decorrer nos dias 18 e 19 de Agosto em Castro Marim. À fadista portuguesa, que apadrinhou a edição zero do festival em 2016 e volta este ano, junta-se um dos grandes guitarristas de flamenco da atualidade e um realizador e fotógrafo que dirigiu um filme em que participou Paco de Lucía, músico espanhol de mãe castro-marinense que inspira o evento.

Este ano, o festival vai chegar a novos espaços da vila de Castro Marim e contará com dois dias de festa.
No dia 18 de Agosto, uma sexta-feira, Tomatito sobe ao palco do Revelim de Santo António, às 22h00, para mostrar a arte da guitarra flamenca. No dia anterior, 17 de Agosto, o guitarrista vai passar em Monte Francisco, aldeia onde nasceu a mãe do homenageado pelo festival, para protagonizar “Uma Serenata a Lucía”.

Segundo a Câmara de Castro Marim, o músico «foi descoberto por Camarón de la Isla, a quem acompanhou durante os últimos 18 anos da sua vida», sendo na atualidade «um dos mais conceituados músicos de flamenco, tendo já atuado ao lado de nomes tão importantes como Paco de Lucía, Elton John e Chick Corea». Também participou no filme “O Advogado do Diabo”, que teve Al Pacino como ator principal.

O concerto deste mestre de guitarra flamenca é gratuito para residentes no concelho de Castro Marim, que só terão de levantar o ingresso num dos pontos de venda dos bilhetes, exceptuando a bilheteira virtual BOL (ver lista abaixo).

No dia 19 de Agosto, Mariza, madrinha e embaixadora deste festival que recorda «o eterno génio da guitarra e mestre absoluto do flamenco contemporâneo», atua no estádio de futebol de Castro Marim, às 22h00, onde apresentará o seu álbum “Mundo”.

O programa do Festival de Lucía também inclui atuações do projeto “Amar Guitarra”, em Vila Real de Santo António, e da “Academia Gracia Diaz”, em Altura.

Em 2017, na sua segunda edição (a primeira “a todo o gás), o Festival de Lucía também abraçará outras artes, além da música.

Na Casa do Sal estará patente a exposição “Memória de Paco de Lucía”, uma exposição virtual dedicada à vida e obra do guitarrista. A pintura e a fotografia serão representadas por Carlos Saura, que fará, durante os dois dias de evento, uma interpretação artística do Festival.

Também haverá espaço para a formação musical, com a realização de duas masterclasses~, no dia 19 de Agosto, a partir das 19h00.

A primeira, será dirigida pelo jornalista e crítico musical Nuno Galopim – que escreve regularmente no Expresso, revista Blitz, Time Out e Metropolis – e terá como tema “Eurovisão: O artista e a Promoção da sua Geografia”. Segue-se a oficina de “Guitarras do Mundo”, por Henrique Vieira, guitarrista e professor de Educação Musical e de Espetáculo e Multimédia, «que irá explorar guitarras acústicas, abrindo um vasto leque de possibilidades através da utilização e fusão de técnicas que, normalmente, não estão relacionadas com determinados géneros musicais».

O Festival de Lucía é um apoiado pelo PO CRESC Alagarve 2020,  com um cofinanciamento de 60% de fundos FEDER, durante dois anos.

Pontos de venda de bilhetes:

– Gabinete de Apoio ao Munícipe, através dos contactos: 281 510 778 | [email protected]

– Bilheteira BOL

– Mercado local de Castro Marim | Aberto todos os dias, das 9h às 13h e das 15h às 18h

– Mercado Municipal de Altura

– Junta de Freguesia de Altura

– Quiosques do Património colocados nas praias do concelho – Alagoa/Altura, Praia Verde e Cabeço.

Sobre o homenageado:

«Paco de Lucía (natural da vizinha Andalucia – Algeciras), reconhecido como um dos melhores compositores e guitarristas do mundo, tinha em Castro Marim as suas raízes, mais concretamente em Monte Francisco, terra que viu a sua mãe, Lucía, nascer.

É nesta ligação umbilical que o “Festival de Lucía” assenta, homenageando uma guitarra de várias linguagens, cruzamentos e matizes, como a que Paço de Lucía habitou o seu público, mas homenageando também as mulheres, através da memória de sua mãe, cuja alegria e semblante lusitano sempre o inspirou. Este é o Paco Português, que dedicou um disco a esta terra “Castro Marin” e à sua mãe».

 

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