PJ apanha 2,1 toneladas de haxixe e detém 7 durante descarga noturna em praia de Sagres [com fotos]

A Polícia Judiciária apanhou, esta madrugada, 2,1 toneladas de haxixe e deteve sete homens, todos portugueses e residentes no Barlavento […]

A Polícia Judiciária apanhou, esta madrugada, 2,1 toneladas de haxixe e deteve sete homens, todos portugueses e residentes no Barlavento Algarvio, durante a operação de descarga da droga numa praia na zona do Promontório de Sagres.

Luís Mota Carmo, responsável máximo pela Diretoria do Sul da PJ, disse aos jornalistas que, no decorrer de uma investigação do Departamento de Investigação Criminal de Portimão da PJ, com a colaboração da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, «detetámos uma embarcação, cujo trajeto foi monitorizado com a ajuda da Força Aérea Portuguesa e da Unidade de Controlo Costeiro da GNR». Isso permitiu prever o rumo da embarcação, proveniente do Norte de África, e «determinar a praia onde seria feita a descarga».

E foi assim que, posicionados os meios das autoridades na praia em questão, a PJ acabou por deter sete homens, entre os 45 e os 58 anos, depois de estes terem já descarregado da embarcação os 2100 quilos de haxixe, acondicionados em 70 fardos.

Luís Mota Carmo acrescentou que o estupefaciente era propriedade de «uma organização [criminosa] internacional, que a destinaria a vários países da Europa».

Os sete homens, detidos pela prática do crime de tráfico de estupefacientes, já tinham desembarcado toda a droga para a praia e preparavam-se para a carregar numa viatura que a levaria aos seus destinos finais, quando foram apanhados em flagrante. Mota Carmo adiantou que o grupo «não estava armado», mas tentou ainda a fuga, sem sucesso.

Na operação, além dos 70 fardos com um total de 2,1 toneladas de haxixe, foi ainda apreendida uma viatura todo o terreno da marca Nissan e cor azul. A embarcação conseguiu pôr-se em fuga.

Os fardos, muito bem impermeabilizados, estavam identificados com letras, algumas formando palavras, como »London», «Leverpool», «Mert», entre outras. Segundo o diretor da PJ, trata-se de palavras que identificam os produtores da droga, não tendo a ver com eventuais cidades para onde os estupefacientes se dirigem.

Os sete arguidos foram levados para Lisboa, onde estão a ser presentes às autoridades judiciárias para aplicação das medidas de coação.

 

Fotos: Elisabete Rodrigues|Sul Informação

 

 

 

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