Exposição «LOULÉ. Territórios, Memórias e Identidades» é inaugurada a 21 de Junho no Museu Nacional de Arqueologia

A exposição «LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades» vai abrir no próximo dia 21 de Junho, no Museu Nacional de Arqueologia, em […]

Queijeira – Corte de João Marques, Ameixial ©José Paulo Ruas/DGPC

A exposição «LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades» vai abrir no próximo dia 21 de Junho, no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa.

A mostra, que vai revelar aos visitantes portugueses e internacionais os mais de sete mil anos de história do território do concelho de Loulé, é promovida em conjunto pelos Museus Nacional de Arqueologia e Municipal de Loulé.

A exposição torna visível, para todo o país, a riqueza do património cultural do maior concelho do Algarve, que é também o mais povoado e onde se situam alguns dos melhores resorts turísticos da Europa.

Foram necessários 15 meses de preparação e mais de 50 técnicos das mais variadas especialidades para pôr de pé a exposição «LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades», que vai ocupar mais de 300 metros quadrados do Mosteiro dos Jerónimos e apresentar um desenho expositivo inovador.

As peças vão ser expostas em 10 vitrines e nove ilhas, divididas em três secções e oito núcleos. A secção Territórios apresenta o concelho na sua diversidade entre o Litoral, a Serra e o Barrocal.

Na secção Memórias, são apresentados, por ordem cronológica sete núcleos (Pré-história, Proto-história, Romano, Antiguidade Tardia, Islâmico e Medieval) e por fim, na secção Identidades conheceremos os rostos de achadores, cuidadores e doadores de bens culturais de Loulé.

Além das vitrines e das ilhas, oito LCD estão espalhados pela galeria este/oeste do Mosteiro dos Jerónimos, para dar informação detalhada sobre os vários núcleos, e duas molduras digitais colocam em destaque cada um dos dois conjuntos de moedas que são apresentados.

Cabeça feminina, do Cerro da Vila, Quarteira – ©José Paulo Ruas|DGPC

Ao todo, foram inventariados 1200 bens culturais para a realização desta exposição, dos quais 504 bens foram selecionados e 166 restaurados.

Os bens culturais provêm de 13 instituições distintas, entre as quais se destacam o Museu Municipal de Loulé e o Museu Monográfico do Cerro da Villa – em Vilamoura – que emprestam mais de 80% das peças à exposição, às quais se juntam o Museu Nacional de Arqueologia, o Arquivo Municipal de Loulé, a UNIARQ – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o Museu Municipal de Faro, o Museu Municipal da Figueira da Foz, o Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira, o Museu Municipal de Arqueologia Silves, a Universidade do Algarve, a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova, o Museu da Lourinhã e a INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda.

«LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades» é uma iniciativa que nasce do protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a Direção-Geral do Património Cultural, celebrado a 8 de março de 2016 no Museu Nacional de Arqueologia, e que se inscreve na longa tradição de cooperação deste museu com as autarquias, iniciada há exatamente 20 anos.

Trata-se da 22ª exposição desta natureza a ocupar o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, no ano em que também o Museu Municipal de Loulé está a celebrar o seu 22º aniversário.

«LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades» é um “Portugal em miniatura” que espelha a história de Portugal, da Península Ibérica e da Europa. Um verdadeiro ponto de partida para uma viagem obrigatória até Loulé para descobrir o concelho e os seus tesouros mais bem guardados, como o Castelo de Salir, o Cerro da Villa e o centro histórico da cidade.

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