Alimentação artificial da praia dos Cavacos com areia «avança em breve»

A alimentação artificial da praia dos Cavacos, na Ria Formosa, com areia avança «em breve». A garantia é dada, esta […]

A alimentação artificial da praia dos Cavacos, na Ria Formosa, com areia avança «em breve». A garantia é dada, esta terça-feira, 6 de Junho, pela Câmara de Olhão, que reage, assim, à notícia de que a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa deu «luz verde» ao projeto.

Para António Pina, presidente da Câmara de Olhão, este projeto de valorização hidronâmica da barra de Armona e de alimentação artificial da Praia dos Cavacos «é um «anseio antigo e um projeto em cuja execução me empenhei pessoalmente».

Referindo-se à obra que vai arrancar no terreno, o autarca acrescenta que «ver o concelho de Olhão com mais uma zona balnear, ainda por cima enquadrada numa paisagem como a da praia dos Cavacos, é motivo redobrado de satisfação».

«Esta intervenção, a par de outra que esperamos aconteça a tão breve trecho quanto possível, na zona poente da Avenida 5 de Outubro, devolverão ao concelho de Olhão outras tantas praias continentais, que fazem parte do imaginário dos olhanenses», acrescenta.

Esta valorização hidrodinâmica «tem como objetivos complementares a remoção de sedimentos nos canais da bacia de manobra do cais da ilha da Armona, e a sua utilização na alimentação artificial da praia dos Cavacos», explica a Câmara de Olhão.

O custo total da intervenção é de cerca de 150 mil euros, com financiamento comunitário através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, sendo a contrapartida nacional assegurada pelo capital social da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa.

O projeto encontra-se já terminado, encontrando-se neste momento em fase de conclusão os procedimentos de contratação da execução da empreitada e da prestação de serviços de fiscalização. O prazo de execução é de 60 dias.

Com a alimentação artificial da praia dos Cavacos perspetiva-se, também, «aumentar a hidrodinâmica lagunar, potenciando uma maior área de influência do “prisma de maré” da barra da Armona, com a consequente diminuição da deformação das marés e melhoria dos valores naturais do sistema, através do aumento da taxa de renovação da água», explica a autarquia olhanense.

Além disto, a intervenção irá, no entender daquela Câmara Municipal, «proporcionar uma maior mobilidade às atividades piscatórias, através da melhoria das condições de navegabilidade dos canais, e da exploração de viveiros, com o aumento da circulação de nutrientes, uma menor hipótese de concentração de possíveis produtos tóxicos e uma maior disponibilidade de oxigénio na coluna de água».

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