Um serviço de recolha porta a porta de resíduos verdes e de objetos de grandes dimensões (monstros urbanos) está a funcionar no concelho de Albufeira desde o início de Junho. Todos os produtores domésticos podem usufruir deste serviço de forma gratuita, bastando para isso «ligar para a Linha Azul – 808 202 274, disponível 24 horas, indicando a morada e o contacto telefónico para combinar a deslocação da equipa de recolha e combinar o local e a hora para que a recolha seja feita.
Esta medida da Câmara de Albufeira visa dar resposta ao aumento de produção de lixo no concelho, durante a época alta do turismo. «Com o aumento da população, sobretudo durante os meses de maior afluência turística, cresce também a produção de lixo comum, com impactes negativos a nível da recolha dos resíduos, verificando-se muitas vezes a sua deposição desordenada junto aos equipamentos de recolha. A agravar a situação, juntam-se restos e aparas de jardins e objetos de grandes dimensões (monstros urbanos) que causam problemas a nível ambiental», enquadrou a autarquia.
O «Serviço Porta a Porta de Resíduos Verdes e Monstros Urbanos» não tem custos, mas tem limitações. Além da imposição de ser lixo de origem doméstica, «os objetos volumosos não podem ultrapassar a quantidade de 2 metros cúbicos ou duas unidades por habitação».
«Para aceder ao serviço, há ainda outras regras que têm que ser respeitadas, nomeadamente transportar e acondicionar os resíduos volumosos para o local indicado pelos serviços, acessível à viatura municipal que irá efetuar a recolha e no caso dos verdes, há que ter atenção que os ramos das árvores não devem exceder 1 metro de comprimento e os troncos um diâmetro superior a 20 centímetros e não podem exceder 50 centímetros de comprimento. Para além disso, as aparas de relva e ervas devem estar devidamente acondicionadas em saco fechado ou atado», acrescentou a Câmara de Albufeira.
O vice-presidente da Câmara de Albufeira José Carlos Rolo, que é igualmente responsável pelo pelouro da Higiene Urbana, aproveitou para frisar «a necessidade da existência de um trabalho partilhado entre os vários parceiros e intervenientes no processo (cidadãos, empresa e câmara municipal) pois só em conjunto poderemos ter uma Albufeira mais agradável e mais aprazível, onde se viva cada vez melhor».
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