Livro sobre o Infante D. Henrique é apresentado em Silves

O livro “O Infante D. Henrique: alcaide-mor de Silves (1457): comemorações dos 550 anos” é apresentado no dia 19 de […]

O livro “O Infante D. Henrique: alcaide-mor de Silves (1457): comemorações dos 550 anos” é apresentado no dia 19 de Maio, às 18h00, na Biblioteca Municipal de Silves.

Esta é uma obra que, além de apresentar estudos sobre as gentes locais no período das Descobertas e sobre dois importantes monumentos, a Sé e a Alcaidaria do Castelo de Silves, «se reveste de primordial importância para a compreensão da importância que a cidade deteve no período dos Descobrimentos», diz a Câmara local.

Por isso, o município reconheceu «a importância dos trabalhos e a sua mais-valia científica para o estudo e compreensão da nossa história local, assim como, o seu valor científico-pedagógico, ao intentar colmatar lacunas da nossa História».

A obra reúne em livro as comunicações apresentadas no colóquio alusivo às importantes contribuições do Infante para a cidade, realizado por ocasião das comemorações dos 550 anos sobre a data em que aquele príncipe da Ínclita Geração ocupou o cargo de Alcaide-mor de Silves.

O colóquio reuniu investigadores que apresentaram os seus contributos para o esclarecimento da história local e regional, como João Silva de Sousa, com a apresentação do painel “O Infante D. Henrique e a Importância da Alcaidaria-Mor de Silves”, e João Paulo Oliveira e Costa, que abordou o tema “Silves, a última peça do puzzle algarvio do Infante D. Henrique”.

A estes juntaram-se, também,  Teresa Lacerda, com “As gentes de Silves e os Descobrimentos Henriquinos”, Joana Ramôa e José Custódio Vieira da Silva, através da comunicação conjunta “A Sé Gótica de Silves – os diferentes momentos construtivos”, bem como Rosa Varela Gomes, com “Alcaidaria do Castelo de Silves – contributo para o seu estudo”.

Esta arqueóloga tem sido, aliás, a responsável pelos trabalhos de investigação dentro do Castelo de Silves, que incidem sobre o que resta da alcaidaria, e que puseram a descoberto, por exemplo, a estrutura circular em grês vermelho do engenho de açúcar que terá sido usado quando o Infante D. Henrique era Alcaide-mor de Silves, em meados do século XV.

 

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