Ex-farmacêutica da ARS acusada de gestão danosa que prejudicou Estado em cem mil euros

Uma antiga responsável pelos serviços farmacêuticos da Administração Regional de Saúde do Algarve foi acusada pelo Ministério Público de crimes […]

Uma antiga responsável pelos serviços farmacêuticos da Administração Regional de Saúde do Algarve foi acusada pelo Ministério Público de crimes de gestão danosa e falsidade informática. Os crimes terão sido cometidos entre Abril de 2009 e Novembro de 2012, estimando-se que o prejuízo causado ao Estado ronde os cem mil euros.

Segundo a acusação do MP do Departamento de Investigação e Ação Penal de Faro, a mulher terá adquirido «intencionalmente material médico e farmacêutico em quantidades muito superiores às necessárias, gerando stocks manifestamente impossíveis de escoar». Material que, em muitos casos, acabou por não ser usado «por expiração do prazo de validade».

«Para esconder essa atuação, a arguida terá alterado, apagado ou acrescentado registos no sistema informático, bem como enviado a diversos centros de saúde material que não era necessário e que não fora pedido», revelou o Ministério Público, num comunicado.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público da Secção especializada de Faro do DIAP e levada a cabo pela diretoria de Faro da Polícia Judiciária, na sequência de uma auditoria realizada pelos serviços da ARS do Algarve.

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