O Rastilho que acende um fogo de alegria nos campos da Bordeira

Há gente, burros, cães e até cabras. Um caminho pelo meio de árvores ancestrais até ao lago de águas tranquilas. […]

Há gente, burros, cães e até cabras. Um caminho pelo meio de árvores ancestrais até ao lago de águas tranquilas. Há teatro físico, dança, música, gargalhadas, surpresas. E comida, partilhada, bem como bebida. E um baile, ao mais esfuziante estilo de Kusturica.

Isto é o «Rastilho», que o projeto «Lavrar o Mar», acende por estes dias – desde ontem e até amanhã, dia 16 de Abril, Domingo de Páscoa – nos campos da Bordeira, freguesia de Aljezur.

Só há um senão: os bilhetes, que custam 8 euros, estão esgotados…ou quase.

Este «Rastilho» resulta do trabalho da coreógrafa Madalena Victorino, com artistas de várias nacionalidades, residentes na zona de Aljezur e Monchique. E o resultado é um trupe fantástica, que integra Alice Duarte, Albina Petrolati, Ana Ferraz, Ana Raquel Martins, Anitxa, Arantxa Joseph, Ask Hove, Conceição Gonçalves, Enano Torres, Filipe Galvão, Joaquim Madaíl, Júnior, Leo Lobo, Mathilde Major, Nuno Salvado, Patrick Murys, Pedro Salvador, Remi Gallet, Ricardo Machado, Rouxinol, Sara Palácios, Sofia Von Mentzingen, Swann Ricchini, Thorsten Grutjen e Tó Mandala.

Quem não conseguiu ver agora, terá de esperar por Maio, pelo festival que irá encerrar este primeiro ciclo do «Lavrar o Mar», sempre com o apoio do programa 365 Algarve. Só que aqui, como disse a coreógrafa Madalena Victorino ao Sul Informação, a paisagem será diferente – a Serra de Monchique – e a hora também – à noite e com fogo.

Pensando bem, mesmo quem tem o privilégio de poder assistir ao espetáculo destes dias, na Bordeira, há-de querer estar também em Monchique…

Fotos: Elisabete Rodrigues|Sul Informação

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