Vale do Lobo é «o primeiro smart resort do mundo»

A possibilidade de qualquer pessoa, desde que esteja registada, reportar uma ocorrência, como um candeeiro de rua fundido ou um carro […]

A possibilidade de qualquer pessoa, desde que esteja registada, reportar uma ocorrência, como um candeeiro de rua fundido ou um carro mal estacionado, é uma das principais inovações que a plataforma Infralobo Smart Managment trará a quem vive, trabalha (ou apenas passa) por Vale do Lobo.

Apresentada esta quarta-feira, dia 1 de Março, a ferramenta online vai fazer com que Vale do Lobo passe a ser «o primeiro smart resort do mundo».

A lógica por detrás da plataforma, que, além de um site, também tem uma aplicação móvel para todos os smartphones, é fácil de perceber. Quem for na rua em Vale do Lobo, Quadradinhos, Dunas Douradas, Mimosas, Aldeia das Ferrarias, Vale do Garrão, Quinta Jacintina e Vilas Alvas, e vir algo fora do normal, pode, através da Infralobo Smart Managment, tirar uma foto e enviá-la para a “Sala de Situação”, comunicando assim a ocorrência.

Na sede da Infralobo, na “Sala de Situação”, dois técnicos vão receber a informação, em ecrãs gigantes, encaminhando-a para um dos funcionários da empresa municipal, que irá ao terreno verificar o que se passa. A avaliação é feita depois e a situação resolvida. Quem reportou a ocorrência, irá receber um e-mail automático a agradecer e a avisar quando a situação estiver resolvida.

Este e-mail tem apenas um problema: é que será enviado apenas em português, apesar de grande parte das pessoas que vive ou passa férias na zona de Vale do Lobo ser estrangeira.

Outra questão é que se algo de anormal for reportado depois das 17h30, por exemplo durante a noite, o problema só será resolvido no dia seguinte, uma vez que não haverá sempre técnicos “de piquete” a acompanhar a Infralobo Smart Managment.

José Miguel, presidente do conselho de administração da Infralobo, disse ao Sul Informação que esta plataforma «tem tecnologias conjugadas» que foram «ir beber a vários sítios» onde já há, a nível setorial, algumas iniciativas semelhantes a esta.

Até porque, garantiu, desde candeeiros, caixotes do lixo, redes de água, residuais e pluviais, «tudo está cadastrado e georreferenciado». Assim, também se vai poder saber, por exemplo, se o lixo está a ser recolhido ou, até, se os espaços verdes têm tido a relva cortada.

A Infralobo Smart Managment, que tem um financiamento do CRESC Algarve 2020, a fundo perdido, de 80%, o que equivale a «quase um milhão de euros», vai ainda permitir a monitorização interna dos serviços desta empresa municipal, por exemplo fazendo a gestão da frota de carros, para saber, em tempo real, onde se encontra cada um dos veículos.

A isto junta-se um maior controlo na telemetria, com um sistema que permite a gestão remota de toda a rede de contadores de água, através da disponibilização de relatórios e análises estatísticas em tempo real.

Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, esteve presente no lançamento desta plataforma e até teve direito a experimentar a aplicação, com um smartphone.

O edil louletano disse também que, com a Infralobo Smart Managment, «os cidadãos de Vale do Lobo vão passar a estar mais próximos dos decisores».

Já Miguel Freitas, primeiro secretário da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, no seu discurso, fez referência ao facto de que um dos desígnios da tecnologia deve ser «permitir uma maior partilha de informação entre todos».

Quem quiser registar-se na plataforma, que foi desenvolvida pela Visualforma e pela Focus, pode fazê-lo aqui. Há também um vídeo disponível sobre a Infralobo Smart Managment, que pode ser visto aqui, clicando no banner da aplicação.

 

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Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação

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