PS de Tavira alerta primeiro ministro para a falta de profissionais nas escolas

  A concelhia do PS de Tavira enviou uma carta ao primeiro ministro António Costa para alertar para a falta […]

 

A concelhia do PS de Tavira enviou uma carta ao primeiro ministro António Costa para alertar para a falta de profissionais não docentes nas escolas do concelho, em particular no Agrupamento Dr. Jorge Augusto Correia.

A missiva foi enviada com conhecimento a Ana Catarina Mendes, Secretária Geral Adjunta do PS, ao Ministério da Educação, à Bancada do PS na Assembleia da Republica e à Federação do Algarve do PS.

De acordo com os socialistas tavirenses a situação causa «prejuízo evidente para os alunos, que não podem usufruir de uma escola na sua plenitude e com um funcionamento adequado, à qual têm todo o direito».

O PS Tavira diz que a Conferência de Lideres da Assembleia Municipal de Tavira «já havia manifestado junto do senhor ministro da Educação, em Outubro, as preocupações relativas à situação gravosa que se estava a passar no seio das escolas do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia de Tavira, resultantes da falta de recursos humanos».

Também o presidente da Câmara de Tavira, eleito pelo PS, Jorge Botelho, em declarações ao Sul Informação se mostrou preocupado com este problema, mas disse não esperar que a situação possa ser resolvida ainda neste ano letivo.

No entanto, o reforço, explica o PS, «é impedido com base na legislação em vigor e na respetiva dotação por escola, a qual impõe rácios de pessoal totalmente incompatíveis com as necessidades reais das escolas».

A baixa prolongada e a passagem à reforma são, segundo os socialistas tavirenses, «duas das situações que mais se verificam e que colocam em causa o bom desempenho dos restantes funcionários que acabam por ser deslocados para outros serviços, levando ao encerramento de outros».

A concelhia do PS de Tavira «entende que não poderia colocar-se à margem deste problema que afeta a nossa comunidade estudantil e coloca-se à disposição dos vários intervenientes, na tentativa de se encontrar uma solução, com a máxima brevidade possível».

Em Novembro, os profissionais não-docentes de Tavira estiveram em greve e prometeram levar os protestos até Lisboa caso não fossem contratados mais auxiliares.

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