Água é vida, memória mas também arte em exposição na EMARP

“Água é vida e memória” é o nome da exposição de pintura, feita de materiais reciclados, da algarvia Manuela Caneco, […]

“Água é vida e memória” é o nome da exposição de pintura, feita de materiais reciclados, da algarvia Manuela Caneco, patente na Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão (EMARP), desde segunda-feira, dia 20 de Março.

Manuela Caneco nasceu em Barão de São Miguel, em Vila do Bispo, e vive nesta localidade. A algarvia, que trabalha apenas com materiais reciclados, dá aulas particulares de pintura.

Nos anos de 1973 e 1974 esteve envolvida no ambiente político e cultural lisboeta, devido a estar na Escola Superior de Belas Artes, em Lisboa, e à ligação estreita que manteve com a galeria “Opinião” e o jornal “República”, locais de referência cultural à época.

Nessa altura trabalhou e conviveu com o crítico de arte contemporânea José Ernesto de Sousa, com o pintor Hipólito Clemente e com o musicólogo Madeira Luís.

Nos tempos revolucionários do 25 de abril foi ativista sócio-cultural, participando em projetos comunitários por todo o país.

«Manuela Caneco entende a vida como transformação e aprendizagem constantes, sendo o mundo visível um reflexo de um outro mundo. Nesta viagem iniciática, as estrelas são, para ela, de todas as cores, mas umas são mais preferidas que outras: as azul-turquesa», diz a EMARP.

«A forma da sua casa é septagonal, e quando indagada sobre o ser humano respondeu: “…às vezes, são experiências dos deuses”», conclui a empresa municipal.

A exposição está patente até dia 21 de Abril e pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 8h30 às 17h30.

 

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