Gangue internacional de assaltantes apanhado em Loulé fica em prisão preventiva

Os cinco elementos de um gangue internacional de assaltantes que foram detidos em Loulé na quarta-feira, por furtos em casas de […]

Os cinco elementos de um gangue internacional de assaltantes que foram detidos em Loulé na quarta-feira, por furtos em casas de luxo, vão ficar em prisão preventiva, anunciou o Ministério Público.

Os homens, de nacionalidade argentina e chilena e com idades entre os 23 e os 40 anos, são suspeitos de «dois crimes de fruto qualificado, um deles na forma tentada, e de um crime de detenção de arma proibida».

Os homens foram apanhados na zona do Estádio Algarve, na quarta-feira, junto a um carro que tinha sido furtado no dia anterior de uma casa no Patacão, concelho de Faro, de onde também levaram outros objetos de valor, como relógios, brincos, anéis.

Segundo revelou ao Sul Informação o comandante do Destacamento Territorial de Loulé da GNR Major Paulo Santos, os homens demonstravam «alguma astúcia» na escolha dos alvos, já que «acertaram sempre em cheio», ou seja, conseguiam sempre saques valiosos, e «faziam algum reconhecimento», o que lhes permitia saber quais as melhores casas para assaltar.

«No mesmo dia, já teriam tentado assaltar uma outra residência situada no Montenegro, em Faro, tendo chegado a escalar um muro e a arrombar uma janela com recurso a um pé de cabra», acrescentou, esta sexta-feira, o Ministério Público.

No seguimento da detenção dos cinco suspeitos, três deles no Estádio Algarve e os outros dois numa busca domiciliária que se seguiu, foram apreendidos mais de uma centena de artigos com elevado valor, entre peças de joalharia (75) e relógios (45), três carros de alta gama, duas pistolas, 2500 euros em dinheiro, bem como notas de outros países, material eletrónico, uma pequena quantidade de canábis, dezenas de óculos, mochilas e malas de viagem.

A investigação, que passou para a alçada do DIAP de Faro, ainda irá continuar, já que se suspeita que os arguidos enviavam os objetos que furtavam para o Chile e Itália, por correio. Já o dinheiro seria enviado para a Argentina e os Estados Unidos da América.

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