Falta de funcionários nas escolas de Tavira ainda não foi resolvida e situação até piorou

O Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia, em Tavira, continua a lutar contra a falta de profissionais e, desde […]

O Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia, em Tavira, continua a lutar contra a falta de profissionais e, desde Novembro, quando os assistentes operacionais estiveram em greve parcial, a situação só mudou para pior, uma vez que mais dois funcionários entraram de baixa e outra aposentou-se.

De acordo com José Baía, diretor do agrupamento, «ainda não houve respostas para a contratação de mais pessoal e a situação ficou pior. Mais duas assistentes adoeceram e uma aposentou-se. Desde Novembro, temos menos três funcionários».

José Baía diz que com o regresso às aulas, que aconteceu hoje, «a situação vai piorar. Não sei como vamos aguentar».

Em Novembro, o responsável disse ao Sul Informação que «nota-se que as pessoas estão sobrecarregadas, sem capacidade de resposta para as várias valências».

Já Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira, diz que esta é uma «situação que continua a preocupar», mas mostra-se esperançado que esta fique resolvida…mas já não o será neste ano letivo.

«Houve uma reunião com a secretária de Estado da Educação, juntamente com o diretor do Agrupamento, e foi-lhe transmitida a situação. Aguardamos agora a resposta, vamos ver como corre daqui até ao final do ano e, esperamos que para o novo ano letivo, a questão fique resolvida», acrescentou.

Para já, o Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia funciona com a ajuda da Câmara Municipal. «Vamos tentando ajudar como podemos, cedendo funcionários. Por exemplo, as duas portarias da Escola Secundária EB3 Dr. Jorge Correia estão asseguradas com funcionários municipais».

O autarca assume que a situação está «pontualmente pior», devido ao facto de haver menos três funcionários, mas «já foram estabelecidos contactos e aguardamos soluções», conclui.

Em Novembro, os assistentes operacionais prometiam «levar a greve até Lisboa», caso não houvesse contratação de mais trabalhadores.

Maria Eduarda Nunes, uma das funcionárias, garantia que «estamos a trabalhar o dobro, o que torna as coisas muito complicadas e só conseguimos ter as coisas a funcionar com muito sacrifício».

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