Autoridade Marítima: Agravamento «severo» do estado do mar aconselha a cuidados extra

O estado do mar vai agravar-se de forma «severa» a partir de amanhã, dia 1 de Fevereiro, alertaram a Marinha […]

O estado do mar vai agravar-se de forma «severa» a partir de amanhã, dia 1 de Fevereiro, alertaram a Marinha Portuguesa e Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Esta quarta-feira, a forte agitação marítima far-se-á sentir no Arquipélago dos Açores, com previsão de ondas que podem atingir 10 a 12 metros, deslocando-se para o Continente na quinta-feira, dia 2 de Fevereiro, com previsão de ondas entre os 8 e os 10 metros.

Esta situação é considerada pelas autoridades «um risco», pelo que é aconselhada a adoção de medidas de precaução, entre as quais, «se possível, o regresso antecipado aos portos de abrigo». O conselho para a tomada de medidas preventivas é válido não só para os que andam no mar, mas também para as infraestruturas portuárias e outras áreas ao longo da costa.

«À população em geral recomenda-se, em absoluto, a abstenção de se deslocarem até à orla costeira exposta à agitação marítima», acrescentou a AMN. Os cuidados deverão ser mantidos, pelo menos, até à noite e madrugada de dia 4 de Fevereiro, sábado, altura em que se prevê o desagravamento do mau tempo.

Ao longo dos próximos dias, a Marinha reforçará o seu dispositivo habitual para a resposta a situações de busca e salvamento no mar, «através da presença no grupo central da Região Autónoma dos Açores do navio patrulha oceânico, no Continente através da presença de mais uma corveta na zona marítima do norte, de uma corveta na zona de Sines, de uma fragata e de mais uma corveta em prontidão de 2 horas na Base Naval de Lisboa e de três lanchas de fiscalização rápidas na costa sul do Algarve».

«Também a Autoridade Marítima Nacional, através das capitanias dos portos, das estações salva-vidas e dos meios marítimos da Polícia Marítima, manter-se-á em elevado estado de prontidão e de prevenção, pronta a responder a situações que implique a sua pronta intervenção», concluiu a AMN.

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