«A História de Silves em Banda Desenhada» é apresentada sábado com a presença do autor José Garcês

“A História de Silves em Banda Desenhada” será oficialmente apresentada no próximo sábado, 10 de Dezembro, às 15h00, em cerimónia […]

historia-de-silves-em-banda-desenhada“A História de Silves em Banda Desenhada” será oficialmente apresentada no próximo sábado, 10 de Dezembro, às 15h00, em cerimónia a decorrer nos Paços do Concelho, em Silves. Estarão presentes Pedro Mota, presidente do Clube Português de Banda Desenhada, o autor do livro, José Garcês, reconhecido ilustrador e pintor, e ainda a presidente da Câmara Rosa Palma.

Nesta publicação, é contada a História de Silves desde a sua génese até à atualidade, com um enfoque para a época moderna, terminando com a lenda das amendoeiras.

Merecem, ainda, destaque neste livro a indústria corticeira – pela sua importância na história de Silves – assim como algumas das figuras notáveis do concelho dos séculos XIX e XX, como Maria Keil, Francisco Vieira, Gregório Mascarenhas, Bernardo Marques, entre outras.

De acordo com a presidente da Câmara Rosa Palma, a publicação desta obra por parte da autarquia é “um contributo muito importante para o enriquecimento da divulgação da História da cidade de Silves e do seu território”.

A cerimónia terminará com uma visita à exposição alusiva, patente no Museu Municipal de Arqueologia de Silves.

O lançamento deste livro, encomendado pela Câmara de Silves a José Garcês, «integra as políticas da cultura, turismo e educação prosseguidas pelo executivo municipal permanente, liderado por Rosa Palma, visando a promoção e divulgação da História da cidade de Silves, nomeadamente o seu património cultural, enquanto ativo diretamente associado à divulgação do concelho de Silves, incrementando o interesse cultural e turístico na visitação e consequente desenvolvimento local/regional».

A “História de Silves em Banda Desenhada” conta a história de um território com ocupação humana muito antiga e rica de factos e episódios, que remonta à Idade do Ferro, e por onde passaram gregos, fenícios, cartagineses, romanos e muçulmanos. Dá a conhecer importantes figuras da cultura e do desporto locais bem como nos encanta com a célebre “Lenda das Amendoeiras em Flor”.

José dos Santos Garcês é ilustrador e Pintor. Diplomou-se em desenho e artes gráficas (1946) pela Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa.

Nesse ano, inicia a carreira de autor de Banda Desenhada (BD) entrando para a equipa do jornal “O Mosquito”. A partir de 1946, colabora em mais de uma dezena de publicações dedicadas a crianças e adolescentes, editadas em Portugal.

Desenha para várias editoras escolares, em livros de História, Geografia, Ciências, Português e Matemática, para os diferentes graus de ensino.

Foi colaborador do jornal “O Século”, onde participou com desenhos para vários concursos e iniciativas. Participa numa monografia das Forças Armadas Portuguesas, com desenhos de uniformes militares, publicado pelo Ministério da Defesa em 1960.

Desenha para várias entidades como a Liga de Proteção da Natureza, CTT, Sociedade Nacional de Fósforos, “Revista de Turismo” e TAP.

Durante a década de 80, foi presidente do Clube Português de Banda Desenhada, participando em colóquios e palestras em escolas do país e ministrando cursos da sua área para alunos e professores.

Recebeu o Prémio do Centro Nacional da Cultura/Ministério da Juventude (1988). Convidado de Honra do Festival de BD de Lucca, Itália (1990), onde apresenta uma exposição sobre a História de Portugal. Medalha de Ouro de Mérito e Dedicação na área da BD concedida pelo Município da Amadora (1991).

Homenageado em Viseu, em 2015, pelo Grupo de Intervenção Cultural e Artística de Viseu (GICAV).

Em Março passado, foi homenageado pelo Clube Português de Banda Desenhada (70 anos de carreira) e em Outubro recebeu o Prémio Dra. Maria Raquel Ribeiro, pela carreira ativa após os 80 anos (Associação Portuguesa de Psicogerentologia).

É autor de construções de armar em cartolina, de onde se destacam o “Mosteiro da Batalha”, “Mosteiro dos Jerónimos”, “Torre de Belém” e “Catedral da Guarda”.

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