Volta ao Algarve 2017 mantém perfil dos últimos anos, mas há mudanças nas etapas

A 43ª Volta ao Algarve, que vai decorrer entre 15 e 19 de Fevereiro de 2017, vai manter o perfil […]

42ª Volta Algarve 2016 - Photo João FonsecaA 43ª Volta ao Algarve, que vai decorrer entre 15 e 19 de Fevereiro de 2017, vai manter o perfil dos últimos dois anos, mas vai ter novidades em algumas das etapas. O percurso da prova foi hoje divulgado pela Federação Portuguesa de Ciclismo, que destaca uma subida ao alto da Fóia por uma nova vertente, como uma das inovações.

Segundo a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), esta será uma corrida «que apenas poderá ser ganha por um corredor completo, embora ofereça oportunidades a ciclistas de todas as caraterísticas».

Tal como no ano passado, a Volta ao Algarve vai ter duas etapas que devem ser disputadas por sprinters, um contrarrelógio individual e duas chegadas em alto.

Apesar do desenho da corrida ter sido mantido e de as autarquias parceiras serem as mesmas, há novidades para 2017. A primeira surge na jornada inaugural, que vai ligar Albufeira a Lagos. Segundo a FPC, «a inversão do local de partida pelo da chegada, face aos anos anteriores, vai proporcionar uma reta da meta mais apta para um sprint puro e a alta velocidade».

No segundo dia, os corredores vão pedalar de Lagoa até ao alto da Fóia, em Monchique, e também aqui há novidades, uma vez que a subida final será feita por outra vertente, incluindo um troço de escalada com 17 por cento de inclinação.

A terceira etapa será o contrarrelógio de 20 quilómetros, a disputar em Sagres, onde, segundo a FPC, «nos últimos anos, os grandes especialistas mundiais da luta contra o cronómetro têm abrilhantado a competição».

A quarta etapa, que começa em Almodôvar, vai terminar em Tavira, que, no ano passado, brindou a caravana da Volta ao Algarve com um «banho de multidão».

A Algarvia vai consagrar os vencedores na mítica subida do Malhão, na quinta e última tirada da competição, que se inicia na cidade de Loulé.

Segundo a FPC, «os percursos definitivos, assim como as primeiras equipas confirmadas na Volta ao Algarve, serão divulgados nas próximas semanas».

O organismo realça que a Volta ao Algarve «é um evento de grande projeção nacional e internacional. A edição anterior foi alvo de mais de 300 peças jornalísticas (televisão, rádio e imprensa) nos média nacionais e de mais de 500 notícias em meios de 27 países estrangeiros: África do Sul, Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Colômbia, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, EUA, França, Grã-Bretanha, Holanda, Índia, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Polónia, Nova Zelândia, Rússia, Suécia, Tailândia e Turquia».

Durante os cinco dias em que decorreu a edição de 2016, a página da Volta ao Algarve na Internet recebeu 1,554 milhões de visitas e o facebook oficial da corrida alcançou 917.000 pessoas.

A Volta ao Algarve é, por isso, para a FPC, «um dos mais poderosos instrumentos para mostrar ao Mundo que Portugal é um país ciclável, mesmo no Inverno».

A Volta ao Algarve, que subiu da categoria 2.1 para 2.HC, é agora a prova de ciclismo mais importante de Portugal, numa decisão que saiu do recente congresso da União Ciclista Internacional (UCI), no Qatar.

Etapas 2017:
Albufeira – Lagos
Lagoa – Fóia (Monchique)
Sagres – Sagres (C/R Individual)
Almodôvar – Tavira
Loulé – Malhão

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