PSD de São Brás alerta para amianto nas escolas, mas Câmara diz que «não há perigo»

O PSD de São Brás de Alportel acusou, no passado dia 10 de Outubro, a autarquia local de não resolver […]

Escola N1 Sao Bras de AlportelO PSD de São Brás de Alportel acusou, no passado dia 10 de Outubro, a autarquia local de não resolver o problema da presença de amianto na Escola EB 2,3 Poeta Bernardo Passos, na Escola EB nº1 e na Escola EB nº2 do concelho. O executivo liderado por Vítor Guerreiro respondeu às acusações ontem, dia 19 de Outubro, e garante que não há perigo para a comunidade escolar.

Em comunicado, a Câmara de São Brás diz que o que existe são «telhas de fibrocimento assentes sobre uma laje de betão que as protege e isola completamente do espaço interior das escolas». Neste sentido, acrescenta a autarquia, não há contacto direto «que possa constituir perigo para a saúde da comunidade escolar».

Já o PSD acusa o executivo socialista de «varrer o problema para debaixo do tapete», considerando esta atitude «inaceitável».

Desde 2011, diz o PSD de São Brás, é obrigatório «por lei identificar a totalidade dos edifícios públicos, especialmente as escolas, que tenham materiais com amianto, assim como promover análises a concentrações de fibras respiráveis, avaliar o risco de exposição e sinalizar as situações prioritárias definindo medidas para prevenir ou minimizar a exposição, com a emissão de um plano de ação para o amianto».

Em Abril deste ano, o PSD de São Brás alertou o executivo para este «grave problema de saúde pública», mas, segundo o partido, «não foi dado seguimento a esse plano de monitorização e posterior calendarização junto do Governo quanto às ações corretivas a aplicar».

A autarquia local defende-se dizendo que segue as orientações do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge que recomenda que seja «mantida uma vigilância do material que contém amianto (fibrocimento), de forma a mantê-lo em boas condições, evitando e/ou retardando, tanto quanto possível, a sua degradação».

A Câmara de São Brás garante, por fim, que já solicitou «informação sobre linhas de apoio comunitário para a remoção das telhas de fibrocimento de modo a efetuar essa intervenção».

 

 

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