Incêndio no Alto da Fóia a «arder livremente» e sem acesso a meios de combate terrestres

O incêndio que está a lavrar no Alto da Fóia, em Monchique, desde as 17h20, está «a arder livremente», por […]

Incêndio Alto Fóia
Fogo na Fóia visto de Portimão

O incêndio que está a lavrar no Alto da Fóia, em Monchique, desde as 17h20, está «a arder livremente», por se estar a desenvolver numa área onde os bombeiros não conseguem aceder com os meios terrestres, revelou ao Sul Informação o 2º comandante operacional das Operações de Socorro do Algarve Abel Gomes.

Esta era a situação mais complicada que se registava este sábado, cerca das 19h30, na sequência «de uma situação generalizada de focos de incêndio» na Serra de Monchique, que causaram incêndios de maior dimensão em Porto de Lagos (Portimão), nas Caldas de Monchique e na Fóia, ambas no concelho de Monchique.

«Numa primeira fase, tivemos de andar atrás dos diferentes focos de incêndio, sem conseguir consolidar a extinção de nenhum. Mais tarde, definimos três pontos mais críticos», revelou Abel Gomes.

Destes, o das Caldas de Monchique «foi dominado cerca das 17h50». «O de Porto de Lagos também chegou a estar dominado, mas houve um reacendimento violento e está neste momento com uma frente, que está a ceder aos meios de combate no terreno», disse o 2º comandante operacional das Operações de Socorro do Algarve.

«No Alto da Fóia, o incêndio tem uma frente e está a arder livremente e a ser combatido, apenas, por meios aéreos, devido à impossibilidade de a ele aceder com meios terrestres», acrescentou Abel Gomes.

De momento, os incêndios não estão a ameaçar edifícios e consumiram zonas de mato, mas também um povoamento florestal de eucaliptos, perto de Porto de Lagos.

Nos diferentes incêndios que ocorreram esta tarde na Serra de Monchique, cujo combate foi encarado numa lógica integrada, estiveram envolvidos, até agora, 166 operacionais, 41 veículos, quatro meios aéreos e três máquinas de rasto. No terreno estão os corpos de bombeiros da região, a Força Especial de Bombeiros, elementos da Proteção Civil de Monchique, Portimão e Silves, a GNR, a Afolcelca (grupo Soporcel) e sapadores florestais.

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