Primeiras demolições de apoios de praia em Monte Gordo avançam na segunda-feira

Para já, apenas serão demolidos dois apoios de praia, estruturas degradadas e ao abandono, mas a ideia é que a requalificação da […]

Monte Gordo_03Para já, apenas serão demolidos dois apoios de praia, estruturas degradadas e ao abandono, mas a ideia é que a requalificação da praia de Monte Gordo continue «logo após a época balnear».

A operação inicial está agendada para a próxima segunda-feira, segundo apurou o Sul Informação, e permitirá deitar abaixo dois pontos que «são ilegais e já não têm ninguém», segundo o presidente da Câmara de Vila Real de Santo António Luís Gomes.

«Há quem tenha medo de demolições. Nós, em VRSA, não. Nós aqui queremos que elas avancem! Porque significa qualificação e dar oportunidade aos agentes económicos que já lá estão de trabalhar mais e melhor» assegurou o edil, à margem de uma sessão que serviu para inaugurar o novo posto de turismo municipal da Manta Rota e a nova imagem das praias desta zona do concelho.

Monte Gordo_vista aérea«Esta obra é essencial. A praia de Monte Gordo, como está, envergonha-nos. Porquê? Porque tem equipamentos que já não correspondem aos padrões de qualidade que nós temos no nosso turismo e nas sociedades de hoje. Portanto, é inaceitável estar como está», defendeu.

Luís Gomes exigiu ao Governo um esforço para «lançar os procedimentos para a requalificação da frente de praia de Monte Gordo», tendo em conta que é o executivo, através da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que tem a responsabilidade de executar o Plano de Ordenamento da Orla Costeira.

Em declarações ao Sul Informação, o diretor regional da APA Sebastião Teixeira confirmou que é intenção desta entidade «elaborar um plano de requalificação da Praia de Monte Gordo», que permita continuar, «depois do final da atual época balnear», o trabalho que terá agora início.

Luís Gomes afirmou, por seu lado, que «a Câmara de VRSA está disposta a colaborar naquilo que puder», até porque se tem vindo a preparar para isso.

«Há um conjunto de medidas mais difíceis de assimilar, por parte das pessoas, que não são implementadas dispersamente. Nós não colocamos parquímetros só para ir ao bolso das pessoas, não aplicamos uma taxa turística para ir ao bolso dos turistas. Nós tomamos estas decisões para podermos reinvestir na qualificação», assegurou.

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