Fluxo nas autoestradas e no Aeroporto continuou em alta nos últimos meses de 2015

Os fluxos na A22 e na A2, bem como no Aeroporto de Faro, aumentaram nos últimos três meses de 2015, […]

aeroporto2Os fluxos na A22 e na A2, bem como no Aeroporto de Faro, aumentaram nos últimos três meses de 2015, em relação ao 4º trimestre de 2014.

O mais recente Boletim de Mobilidade e Transportes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve revela subidas em quase todos os modos de transporte e vias rodoviárias, mas deu conta de desempenho negativo em alguns indicadores, nomeadamente o relativo ao serviço regional da CP, que teve uma menor utilização, em termos homólogos, algo que não acontecia há nove trimestres.

Já no que toca ao número de carros nas duas autoestradas e de passageiros que passaram na infraestrutura aeroportuária, a tendência de subida já vem de longe.

No ano passado, o Aeroporto de Faro bateu o recorde de passageiros transportados num ano (subiu 4,1 por cento em relação a 2014), ao ultrapassar a fasquia dos 6,4 milhões viajantes. O 4º trimestre também contribuiu para isso, já que houve um aumento de 9 por cento no número de passageiros, para 1 milhão e 90 mil. Ao todo, foram efetuados 7961 voos, mais 7 por cento que no último trimestre de 2014. Esta foi a sétima variação positiva trimestral seguida.

Nas autoestradas, a tendência de subida do Tráfego Médio Diário (TMD) já começou há mais tempo, mais precisamente no 3º trimestre de 2013, o que leva a que este tenha sido o 10º período consecutivo de crescimento. Na A22, passaram, em média e por dia, 7615 veículos, ou seja, mais 16,6 por cento de viaturas do que no 4º trimestre de 2014. No troço da A2 «Almodôvar/São Bartolomeu de Messines», o TMD foi de 6150 veículos, o que significa um aumento de 11,2%.

Apesar disso, salienta a CCDR do Algarve, estes valores «não são ainda suficientes para compensar as perdas no período anterior ao 3º trimestre de 2013».

«Nos eixos rodoviários secundários, destaca-se: um aumento de 1,2% no troço do IC1 (S. B. de Messines/ Tunes), paralelo à A2 (5.816 veículos); um crescimento de 3,7% no troço da N125 (S. J. Venda/ Nó da A22 – Faro), com 39.468 veículos; um decréscimo de 2,3% no troço da N125 (Odiáxere/ Estômbar), com 19.849 veículos; um aumento de 6,1% no troço da N125 (Tavira/ Olhão – Acesso à A22), com 13.540 veículos. Há ainda a registar, nos restantes dois pontos de contagem: um aumento de 6,3% no troço da N120 (Odeceixe/ Aljezur), com 3.123 veículos; e um acréscimo de 6,0% no troço da R270 (S. B. de Alportel/ Sta. C. Fonte do Bispo), com 2.534 veículos», segundo a CCDR.

Linha férrea_comboio_faro_4No modo ferroviário, chama a atenção o decréscimo do número de passageiros no serviço regional Lagos-Vila Real de Santo António, apesar de pequena. Houve 381 mil viajantes a utilizar este serviço nos meses finais de 2015, o que significa uma diminuição de 1,2%. No Longo Curso (serviços Intercidades e Alfa), a tendência de subida que se verifica há 10 trimestres manteve-se e houve um aumento de 10 por cento, para mais de 146 mil passageiros transportados.

Também em alta, esteve o modo fluvial/marítimo. As carreiras da Ria Formosa transportaram 66.832  passageiros, um acréscimo pouco expressivo em termos percentuais em relação ao mesmo período de 2014 (o,6%). Bem mais significativo foi o crescimento do número de utilizadores da carreira Ayamonte/VRSA: 22.791, ou seja, mais 12,4 por cento que no período homólogo de 2014».

Quanto ao movimento de passageiros no transporte colectivo rodoviário, houve uma diminuição de 1,9% no movimento das ligações urbanas (1.178.857 passageiros),  uma diminuição de 0,7% no movimento das ligações interurbanas (1.472.090 passageiros) e uma diminuição de 9,3% no movimento das ligações internacionais (carreira Lagos – Sevilha), com 4.683 passageiros.  No movimento das ligações inter-regionais a tendência foi oposta, já que houve crescimento de 4,3% (161.348 passageiros).

Este foi o segundo trimestre consecutivo de perda no volume de passageiros nas ligações urbanas e nas ligações interurbanas e internacionais. Nas inter-regionais, esta foi a sétima variação trimestral homóloga positiva consecutiva.

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