Deputados algarvios do PS reafirmam que querem reduzir portagens na Via do Infante

Os deputados do PS eleitos pelo Algarve asseguram que não esqueceram o compromisso eleitoral de redução do preço das portagens […]

PortagensOs deputados do PS eleitos pelo Algarve asseguram que não esqueceram o compromisso eleitoral de redução do preço das portagens na Via do Infante «até ao valor máximo de 50 por cento».

Os socialistas dizem estar «a trabalhar afincadamente com o Governo, nomeadamente com o Ministro das Finanças, Mário Centeno e com o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques para a fixação de um conjunto de medidas de descriminação positiva para os utentes da Via do Infante».

A posição dos parlamentares socialistas algarvios e do PS/Algarve foi reafirmada no seguimento do chumbo de uma proposta de alteração do Orçamento de Estado, avançada pelo BE, que pedia a abolição de portagens na Via do Infante. A proposta não passou na Comissão de Orçamento e Finanças devido aos votos contra do PS e do CDS-PP. Neste caso, o PSD, que no passado votou contra as iniciativas dos partidos de Esquerda a pedir o fim das portagens, absteve-se.

Numa declaração de voto, subscrita pelos deputados Fernando Anastácio e Ana Passos que integram a Comissão de Orçamento, mas também pelos deputados António Eusébio e Luís Graça, sustentaram que a proposta do Bloco de Esquerda, «no atual quadro macroeconómico e de finanças públicas não é exequível, nem sustentável».

«É com o objetivo de, nesta legislatura, conseguirmos uma redução gradual das portagens que iremos continuar a defender esta posição e a trabalhar junto do Governo da República. É este o compromisso dos deputados eleitos pelo partido Socialista no círculo eleitoral de Faro (Algarve)», acrescentaram.

Além disso, frisaram os parlamentares socialistas eleitos pelo Algarve, no caso dos votos na especialidade, como foi o caso, «o sentido de voto, conforme resulta do regimento, é considerado por grupo parlamentar, sem prejuízo dos signatários acompanharem o sentido de voto de grupo parlamentar do Partido Socialista».

Os socialistas garantem «compreender e sentir os constrangimentos gerados na economia do Algarve que resultam das portagens na Via do Infante». «Mas também, enquanto algarvios e portugueses, estamos cientes dos atuais constrangimentos que se colocam às finanças públicas portuguesas», acrescentaram.

Assim, voltam a apontar para «a diminuição gradual do valor das portagens», no sentido de conjugar «sentimentos, necessidades e realidades».

Já da parte do PS/Algarve, que também tomou uma posição pública, esta quarta-feira, acusam BE, PCP e «até, imagine-se a falta de vergonha, o PSD» de apresentara ou anunciar «iniciativas parlamentares sobre a Via do Infante, como se desconhecessem os limites orçamentais do país». «São iniciativas, como dizemos no Algarve, “para inglês ver”, sem qualquer base científica ou técnica, apenas para dizer no Algarve que falaram do assunto em Lisboa», acrescentou.

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