Olhão pioneiro na região em formação de primeiros socorros para animais

Olhão vai acolher a primeira ação de formação de primeiros socorros para animais a ser realizada no Algarve e a […]

Primeiros Socorros para AnimaisOlhão vai acolher a primeira ação de formação de primeiros socorros para animais a ser realizada no Algarve e a terceira do género no país. A iniciativa da Associação de Defesa dos Animais e Plantas de Olhão (ADAPO) vai reunir cerca de 150 pessoas, amanhã, sábado, e no domingo, entre as 8h30 e as 18 horas, na sala de convívio da Escola Dr. Alberto Iria.

Com esta ação, a ADAPO pretende salvar vidas animais, já que «a formação na área dos primeiros socorros para animais é quase inexistente», o que poderá impedir pessoas que queiram ajudar a ser incapazes de o fazer, incluindo defensores dos direitos dos animais.

De resto, os alvos preferenciais da iniciativa «são associações de proteção animal, canis municipais, bombeiros, equipas cinotécnicas, hotéis para animais, escolas de treino canino, cabeleireiros caninos e pet sitters», embora a porta tenha sido aberta a qualquer pessoa que quisesse adquirir conhecimentos nesta área.

«Os participantes terão formação em cuidados básicos com animais de estimação, emergências mais comuns, reanimação RCP, manobra de Heimlich e transporte e manuseamento de animais feridos. O programa inclui também uma componente prática, onde serão aplicados os conhecimentos adquiridos», segundo a ADAPO.

«O principal objetivo é formar o maior número de pessoas para que, em caso de necessidade, possam atuar minimizando o sofrimento dos animais e tentando aumentar as suas possibilidades de sobrevivência. Com o valor angariado nas inscrições do curso, pretende-se também adquirir material de primeiros socorros para entrega a entidades que lidam diretamente com animais que ficarão, assim, melhor preparadas para auxiliar animais em caso de necessidade», acrescentou.

Conhecimentos que, diz a associação, fazem cada vez mais sentido numa sociedade «com o número de animais de companhia, tanto com dono como abandonados, a aumentar diariamente», o que leva a que surjam cada vez mais «casos de atropelamento, envenenamento, maus-tratos e inalação de fumos devido a incêndio».

«É cada vez mais comum, em situações de desespero, os donos solicitarem o apoio de associações de proteção animal e dos bombeiros», ilustrou a associação olhanense, que conta com o apoio da Câmara e dos Bombeiros Municipais de Olhão na realização desta formação.

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