Zambujo, Manel Cruz, David Fonseca, Deolinda e muito mais no Festival F de 2015

Terá «quase o dobro» do espaço em relação à primeira edição, contará com sete palcos e acolherá perto de três […]

Apresentação festival F de 2015Terá «quase o dobro» do espaço em relação à primeira edição, contará com sete palcos e acolherá perto de três dezenas de artistas, desde nomes bem sonantes do panorama musical português até bandas emergentes.

A edição de 2015 do Festival F, que a Vila Adentro de Faro vai acolher a 4 e 5 de Setembro, foi apresentada esta quarta-feira e mantém a aposta exclusiva em artistas nacionais.

António Zambujo, Manel Cruz, David Fonseca, Deolinda, Carlão e Diogo Piçarra são os cabeças de cartaz de uma edição com muitas novidades e em que a autarquia assume frontalmente o desejo (e o risco) de crescer, a todos os níveis.

O público também poderá assistir aos concertos de Linda Martini, Rita Red Shoes, Virgem Suta, Moullinex, We Trust, Norberto Lobo, Peixe, OrBlua, Mopho, DJ Riot (Buraka Som Sistema), João Lum, The Miranda’s, Márcia, Paus, Mónica Ferraz, Sara Paço, Mazgani, Filho da Mãe, Xinobi e D’Alva.

Para conseguir assistir a todos estes concertos, só mesmo indo aos dois dias do festival. E já há preços definidos para os bilhetes, que começam a ser vendidos na próxima segunda-feira, na plataforma Bilheteira Online, e a partir de terça-feira, no Teatro das Figuras.

Até dia 3 de Setembro, os bilhetes de Festival (dois dias) custam 20 euros e os bilhetes para apenas um dos dias custam 12 euros. Nos dias 4 e 5 de Setembro, em que se realiza o evento, só é possível comprar bilhetes de um dia, que custarão 13 euros.

Paulo Santos: “Vamos usar a Antiga Fábrica da Cerveja em toda a sua plenitude. A Associação Recreativa e Cultural de Músicos vai juntar-se ao evento e acolher um dos palcos, na sua sede. O restante espaço da Fábrica será dedicado às artes plásticas”

Na segunda edição do evento («ou primeira, se preferirem, já que para muitos a de 2014 foi a edição zero»), a grande novidade é o aumento da área do recinto da festa em relação à edição de 2014.

Este ano, o público pode desfrutar de uma área total de «quase 28 mil metros quadrados, um aumento de cerca de 11 mil metros quadrados em relação ao ano passado», segundo revelou o vice-presidente da Câmara de Faro Paulo Santos, no apresentação oficial do festival.

Tudo dentro das muralhas da Vila-Adentro. Muralhas que, de resto, assumem um papel importante nesta ampliação do recinto, já que grande parte da nova área disponível fica dentro da propriedade que as ladeia, entre o Arco do Repouso e a Fábrica da Cerveja.

Esta propriedade privada, que acolheu durante anos as Semanas Académicas da Universidade do Algarve e foi mais tarde utilizada para a realização de eventos, estava sem atividade há cerca de 10 anos. Atualmente, estão a ser dados os toques finais para a recuperação do seu vasto quintal, o mesmo local que acolheu a apresentação.

Aqui, já começaram os preparativos para a festa, uma vez que foi preciso limpar o local e dar-lhe uma nova face. O trabalho foi «totalmente financiado por privados», já que foi a família dona do espaço, através de um dos seus membros, João Paulo de Oliveira, quem suportou os custos da intervenção.

«Há seis meses, este cenário era completamente diferente. Foi aqui feito um profundo trabalho, fruto de um investimento privado», ilustrou Paulo Santos. O pano de fundo para a apresentação foi uma ampla área de espaço aberto, onde foi recentemente semeada relva e onde será instalado o maior palco do festival (Palco Muralhas).

Festival F ganhou novo espaço junto às muralhas da Vila-AdentroA vizinha Fábrica da Cerveja será outros dos espaços que entra no recinto do «F» de 2015. «Vamos usar a Antiga Fábrica da Cerveja em toda a sua plenitude. A Associação Recreativa e Cultural de Músicos vai juntar-se ao evento e acolher um dos palcos, na sua sede. O restante espaço da Fábrica será dedicado às artes plásticas», explicou o vice-presidente da Câmara de Faro, a quem coube a tarefa de dar a conhecer as novidades desta edição do evento.

Além dos palcos que já existiam no ano passado – no largo D. Afonso III, no bar O Castelo, nos Claustros do Museu Municipal de Faro e no espaço das antigas oficinas municipais, agora conhecido por Quintalão -, haverá um sétimo ponto de animação, no recém-criado espaço Q, que junta diversas associações do concelho. Aqui, será instalado o «Baby F», que terá atividades dedicadas aos mais novos.

Também nova é a parceria que a Câmara de Faro e a empresa Sons em Trânsito encetaram, que determina que a autarquia «não vai arriscar sozinha a aposta neste festival», segundo Joaquim Guerreiro, diretor do Teatro das Figuras, estrutura autárquica que está a organizar o evento. Isto significa que as duas entidades vão «partilhar os riscos e a bilheteira», ou seja, o investimento de 150 mil euros necessário para realizar o festival e as receitas que este gerar.

 

«F» quer ser muito mais que um Festival de Música

Festival F_CM Faro_2O principal enfoque do Festival F é a música, mas as suas ofertas não se esgotam por aí, salientaram os seus responsáveis. A gastronomia e o artesanato, bem como as artes plásticas, são outras das apostas da organização, para tentar tornar este festival numa referência e «ganhar notoriedade», um dos grandes objetivos da crescente aposta de Faro em diferentes eventos, segundo o presidente da autarquia Rogério Bacalhau.

No campo da gastronomia, além dos diversos negócios que já existem na Cidade Velha de Faro e que estarão de portas abertas durante o evento, haverá bancas de comida de rua. E muita, já que o «F» vai acolher outro festival, o de Street Food.

«Já no ano passado procurámos apostar neste conceito e anunciámo-lo. Mas acabámos por não conseguir ter muitas bancas. Este ano, contactámos com José Borralho, que é uma referência nesta área a nível nacional e tem promovido festivais em diversos locais, e ele aceitou associar-se a nós», revelou Paulo Santos, à margem da sessão de apresentação.

Quanto à vertente do artesanato, volta a ser dinamizada pelo Palácio do Tenente, estrutura cultural e espaço de comércio colaborativo que tem estado na linha da frente na criação de eventos de promoção dos produtos artesanais do Algarve.

 

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