Turismo no Algarve pode atingir 17 milhões de dormidas em 2015

O turismo no Algarve pode vir a bater recordes em 2015, à semelhança do que aconteceu o ano passado. Até […]

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O turismo no Algarve pode vir a bater recordes em 2015, à semelhança do que aconteceu o ano passado. Até ao momento, os indicadores mostram isso e as expetativas são as melhores para o que resta do ano turístico, sendo que poderão ser ultrapassados 17 milhões de dormidas na região.

O presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva revelou ontem aos jornalistas, em Monchique, durante a inauguração de quatro novas unidades de Alojamento Local, que «os indicadores são positivos. Há sinais de procura superiores ao ano passado, desde maio, e setembro e outubro também estão com uma procura interessante. Estou convencido que, globalmente, 2015 vai superar 2014, o que é um bom sinal para a economia, para o emprego e para os investidores».

Não é só o número de turistas que tem aumentado, também as receitas estão a mostrar que 2015 está a ser um bom ano para o turismo algarvio. «Não são só as dormidas, há também uma subida da recita. Há sinais de que a receita e os valores praticados podem ir aligeirando aqueles anos em que as quebras foram muito grandes. Os investidores têm de ter alguma contrapartida para melhorar e qualificar os seus equipamentos. Penso que no final do ano, poderemos ultrapassar os 17 milhões de dormidas» concluiu Desidério Silva.

O bom cenário traçado pelo presidente da RTA é confirmado também pelo Secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes. O governante adiantou que «de acordo com os dados do INE, estamos a crescer face ao ano passado, que foi um ano em que foram batidos vários recordes. O único que não foi batido foi o da taxa de ocupação. Vamos ver o que o resto do ano nos dirá, se o vamos bater, ou não».

Apesar dos bons resultados de 2015, há problemas a solucionar, que são os mesmos com que as empresas turísticas se deparam há vários anos. «Há a sazonalidade, um desafio que o Algarve conhece bem, a taxa de ocupação, e a rentabilidade. As empresas tiveram agora dois anos positivos depois de anos de crise, precisamos de mais anos como estes, para criar condições para que novos produtos possam surgir», disse.


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