Os três artistas que ainda faltava conhecer, de entre os que vão atuar nos palcos principais do Festival MED, foram anunciados esta terça-feira, numa sessão onde se ficaram a conhecer outras novidades da próxima edição do festival de Música do Mundo de Loulé.
Brass Wires Orchestra (Portugal), Babylon Circus (França) e Alamedadosoulna (Espanha) juntam-se aos muitos nomes do cartaz que vinham sendo anunciados desde Fevereiro.
A verdadeira apresentação do Festival MED 2015, que vai decorrer de 25 a 28 de Junho no Centro Histórico de Loulé, serviu para dar a conhecer todos os nomes que tocarão nos Palcos do Castelo, da Cerca e Matriz, mas também outras novidades.
Desde logo, o facto de o Festival «durar três dias, que na realidade são quatro», como expôs Raquel Bulha, a apresentadora da cerimónia que o Cine-Teatro Louletano acolheu ontem. No dia 28, um domingo, há «Open MED», um dia de entrada livre, onde não haverá concertos, mas sim uma celebração da Dieta Mediterrânica.
A 12ª edição do MED é, de resto, muito ligada ao Património Imaterial da Humanidade português, já reconhecido pela UNESCO. A Dieta Mediterrânica tem um dia a si dedicado, mas o Fado e o Cante Alentejano não foram esquecidos.
Números do MED 2015: 42 concertos, 50 horas de música, 6 palcos (mais um), artistas de 15 nacionalidades distintas
«Vamos recriar uma Casa de Fados, dentro do recinto (Claustros do Convento), para homenagear este estilo musical e onde o fado estará sempre presente», revelou Hugo Nunes, vice-presidente da Câmara de Loulé e diretor do Festival Med. No fundo, trata-se de mais um palco, o MED Fado, que se junta aos seis já antes existentes.
Por outro lado, naquilo que é outra novidade da edição deste ano, haverá «concertos improváveis», em locais não convencionais do recinto da festa. «Nestes momentos, poderemos ouvir desde o Canto Alentejano, a um concerto de serrotes», acrescentou.
De resto, mantêm-se as inovações instituídas no ano passado, tanto ao nível do recinto, como a outros níveis. Um bom exemplo é a reedição da iniciativa ecocopo, que «reduziu a produção de resíduos de plástico em cerca de uma tonelada por noite», em 2014, com a diferença que, em 2015, «o copo é gratuito e será entregue a todos os visitantes».
Enquanto não chega o MED 2015, a organização deixou um cheirinho do que será … o MED 2016. A moçambicana Selma Uamusse foi a convidada para animar o evento de ontem à noite e deverá marcar presença no Festival já no ano que vem.
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