ACRAL apresenta nova imagem institucional e debate futuro do Algarve

A associação multissetorial ACRAL apresentou esta semana, em Portimão, a sua nova imagem institucional. Perante cerca de uma centena de […]

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A associação multissetorial ACRAL apresentou esta semana, em Portimão, a sua nova imagem institucional.

Perante cerca de uma centena de pessoas, reunidas no Auditório do Museu de Portimão para a conferência-debate “Algarve: Economia, conjuntura e futuro”, que juntou empresários e dirigentes da Administração Pública regional, a associação mostrou a nova imagem da instituição, que pretende modernizar e refrescar a comunicação da ACRAL.

A partir de um trabalho realizado na reinterpretação da letra “A”, inicial do acrónimo ACRAL, a empresa de comunicação LCPA criou um novo logótipo, tendo em conta as ideias de fundo que presidem à atividade da ACRAL e ainda a ideia de infinito e continuidade.

Para Victor Guerreiro, presidente associação empresarial, “esta alteração de imagem traduz o momento de progressão que a ACRAL está a viver na afirmação da sua identidade e importância na região e enquanto interlocutor do tecido empresarial regional”.

“Alterar a imagem antes de nos mostrarmos capazes de levar a ACRAL para um patamar de maior intervenção e de maior capacidade de trabalho não nos pareceu adequado, preferimos antes implementar e provar no terreno a nova e reforçada postura da ACRAL na representação dos empresários e empresas do Algarve e, só agora, darmos disso nota ao nível da imagem que suporta toda a nossa comunicação”, disse o responsável da associação empresarial multissetorial, acrescentando que “foi este caminho que fizemos e que continuaremos, agora com a nova imagem, a fazer”.

Já com o seu âmbito de intervenção alargado a todos os setores da atividade económica, a ACRAL apresenta assim uma imagem renovada e atualizada, marcada pelos tons de azul como paleta fundamental, no contexto dos desafios que assume no âmbito regional como associação empresarial representativa de todos os setores da atividade económica.

 

ACRAL assume-me como associação multissetorial

ACRAL_debate_1A associação empresarial ACRAL aproveitou a conferência-debate “Algarve: Economia, conjuntura e futuro”, promovida em Portimão, na segunda-feira, para assumir responsabilidades alargadas no âmbito das associações empresariais regionais.

Victor Guerreiro, presidente da ACRAL, anunciou o alargamento das responsabilidades da associação a todas as áreas da economia e a todos os setores da atividade, muito para além, portanto, do comércio e serviços.

A associação passa assim a ser uma associação empresarial de cariz multissetorial, com uma representatividade transversal a toda a economia.

“Assumimos aquele que é o crescimento natural da associação em termos de representatividade dos agentes económicos regionais, numa região onde consideramos que a representação dos interesses dos empresários tem ainda muito trabalho de seriedade e rigor por fazer”, disse Victor Guerreiro.

“Assumimos que queremos e vamos fazer esse trabalho em conjunto com os outros atores económicos da região e em prol de todos os empresários do Algarve”, sublinhou o dirigente da ACRAL.

Victor Guerreiro foi claro ao afirmar que “o avanço da ACRAL para a representação de todos os setores de atividade económica da região não passa por qualquer demérito do trabalho de outras estruturas associativas setoriais representativas de interesses legítimos, nem pretende pôr em causa o seu trabalho e muito menos atropelar competências”.

“Crescemos porque o tecido empresarial do Algarve precisa de uma ACRAL com estas características de representatividade, pedem-nos este esforço e crescimento e nós assumimos os desafios que nos colocam”, sublinhou o responsável da ACRAL.

“Unidos seremos mais fortes e com uma representatividade alargada queremos ser um reforço da voz do empresariado algarvio, lado a lado com as restantes estruturas associativas empresariais”, referiu.

Quanto à área económica típica da ACRAL, o comércio e serviços, Victor Guerreiro considera que” a defesa dos interesses dos associados da ACRAL sai reforçada desta alteração”.

A economia não é feita de setores estanques, antes pelo contrário os setores de atividade estão hoje mais ligados do que nunca e o comércio e serviços têm relações de interdependência com as restantes atividades que importa serem tidas em conta para que a economia em todas as áreas possa crescer e os empresários prosperar”, refere o presidente da associação multissetorial ACRAL.

Sob o lema “Uma Associação, uma Voz, uma Região” a ACRAL assim o seu campo de ação e, como destaca o seu presidente, tem agora a porta aberta aos empresários.

Entretanto, a ACRAL já voltou a abrir a sua delegação em Portimão, que tem como responsável o advogado João Rosa Tavares.

A nova Delegação de Portimão da ACRAL situa-se na Avenida Guanaré – Ed. “A Fábrica” – Bloco G – Lojas T, U – 8500-502 Portimão, e inicia assim a sua atividade com uma porta aberta a todos os algarvios, numa parceria entre a ACRAL e a Garvetur, que cede gratuitamente as instalações, passando a associação estar mais próxima dos seus associados e cumprindo uma promessa da atual Direção.

 

ACRAL junta empresários e poder político em debate

ACRAL_debate_6Perto de uma centena de pessoas assistiram na segunda-feira ao debate promovido pela ACRAL, que juntou no auditório do Museu de Portimão quatro empresários algarvios e seis dirigentes de órgãos regionais da Administração Pública, além do presidente da associação empresarial Victor Guerreiro.

Em dois painéis, moderados pelos jornalistas Elisabete Rodrigues e Ricardo Claro, respetivamente dos jornais Sul Informação e Postal do Algarve, os debates subordinados ao tema “Algarve: Economia, conjuntura e futuro”, incidiram sobre questões relacionadas com o modelo económico regional, as dificuldades de criação de negócios e efetivação de investimentos e a articulação entre entidades públicas, entre associações e, numa perspetiva global, entre a sociedade civil e os poderes públicos como forma de dar ao Algarve maior peso e voz institucional junto dos decisores políticos nacionais.

Entre as preocupações mais debatidas pelos painéis esteve o nível de interligação e de sinergias criadas pelos diversos movimentos da sociedade civil, considerado baixo.

Uma situação que as instituições da Administração Pública parecem estar a conseguir ultrapassar através de maior e mais produtivo diálogo entre si, mas que, no setor privado, parece estar ainda a dar os primeiros passos para ser colmatada.

Enquanto Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve, Carlos Baía, delegado regional do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Adriano Guerra, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, Fernando Severino, diretor regional de Agricultura e Pescas e Castelão Rodrigues, vice-presidente da Câmara de Portimão, afirmam manter contactos e estruturar a sua ação tendo em conta a relação entre as diversas estruturas da Administração Pública, do lado das associações, Victor Guerreiro, presidente da ACRAL, e Vítor Neto, presidente do NERA, manifestaram a mesma vontade e disponibilidade, mas concordam haver nesta matéria um longo caminho a percorrer.

Também os empresários deram, durante o debate, nota da importância do associativismo ao nível empresarial e da dificuldade de o fomentar.

 

Confronto com a burocracia

ACRAL_debate_4Os empresários Marta Aragão (Inpokulis/TRUtaste), Reinaldo Teixeira (Garvetur), Inácio  Oom do Valle (Necton) e Carla Paulino (SafeTWOAll) realçaram ainda as dificuldades impostas pelo confronto das ideias e projetos de investimento com a burocracia do Estado.

O alerta assume expressão nas mais diversas áreas, mas destaca-se como paradigmática a dificuldade de fazer vingar e prosperar os investimentos na área da orla marítima, onde o empresário se vê confrontado com uma sobreposição de competências que é um verdadeiro impedimento à eficácia da implementação e desenvolvimento das ideias de negócio.

O fomento da internacionalização da economia algarvia foi outra das temáticas abordadas. Com os empresários a darem nota da capacidade de inovar e de criar ideias de negócio por parte do empresariado algarvio, mas onde foram sublinhadas as dificuldades na aposta em mercados externos à região e ao país.

Em destaque estiveram a falta de estratégia na aposta em outros mercados e na criação de formas eficientes de comunicação para os mercados-alvo pensadas para o consumidor daqueles mercados e não como uma mera adaptação dos conteúdos comunicacionais criados para o mercado local.

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