Movimento Algarve Sem Portagens garante novas formas de luta depois de petição rejeitada

O Movimento Algarve Sem Portagens recolheu cerca de 6500 assinaturas de algarvios, em cerca de um mês, numa petição contra […]

Via do InfanteO Movimento Algarve Sem Portagens recolheu cerca de 6500 assinaturas de algarvios, em cerca de um mês, numa petição contra as portagens na Via do Infante, mas os deputados da Comissão de Economia e Obras Públicas da Assembleia da República indeferiram-na alegando que visava a reapreciação, pela mesma entidade, de um caso que «já tinha sido apreciado na sequência do exercício do direito de petição».

O recém-criado movimento, que teve nesta petição a sua primeira ação visível, garante que não vai parar a sua luta e assume a tomada de medias mais radicais.

O movimento, que realizou uma conferência de imprensa esta quarta-feira, considera o voto contra dos deputados do PSD, CDS e PS, revela um «claro desprezo não apenas por estes algarvios, mas por todos os que de uma forma ou outra têm erguido as suas vozes contra as portagens na Via do Infante».

O Movimento Algarve Sem Portagens, admite «ser verdade que as Portagens na Via do Infante já foram tema de uma petição promovida em junho de 2013», mas esclarece que «a petição apresentada por este Movimento tinha como base, já não as previsões pessimistas dos nefastos efeitos na vida e economia do Algarve com a introdução das portagens, mas a realidade vivida diariamente na região e que bem demonstra os custos das Portagens na Via do Infante».algarve sem portagens

Para o grupo, as portagens «colocam em causa o já enfraquecido tecido empresarial da região, destruindo postos de trabalho e afastando para outras regiões muitos negócios» e têm também «custos sociais que resultam de um desvio de trânsito para a famigerada “estrada da morte”, a Estrada Nacional 125, que não sendo, como nunca foi nem nunca será, uma alternativa à Via do Infante, tem custado demasiadas vidas à região Algarvia».

Mário Cunha, do Movimento Algarve Sem Portagens em declarações ao Sul Informação, garante que as ações do grupo «não vão ficar por aqui» e que este pode avançar para iniciativas no terreno como marchas lentas e buzinões, consideradas «formas de luta válidas»

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