Sociedade Polis: Dragagens na Ria Formosa avançam «a seguir à Páscoa»

As dragagens na Ria Formosa deverão avançar «a seguir à Páscoa». A Polis Ria Formosa irá assinar o contrato de […]

Barra FuzetaAs dragagens na Ria Formosa deverão avançar «a seguir à Páscoa». A Polis Ria Formosa irá assinar o contrato de três obras de desassoreamento de barras e canais da zona lagunar ainda esta semana e estas começarão assim que houver visto do Tribunal de Contas.

A partir do momento em que haja luz verde para o avanço das obras, as intervenções deverão demorar «três a quatro meses» até ser concluídas, o que leva Sebastião Teixeira, presidente da Sociedade Polis Ria Formosa, a antecipar que tudo ficará finalizado «bem antes do final do ano».

Sebastião Teixeira revelou ao Sul Informação que o processo dos concursos públicos relativamente às dragagens na Barra de Tavira, da Barra de Faro-Olhão e da Barra do Ancão (Barrinha), e dos canais que as servem, estão já muito avançados e praticamente prontos a fechar.

Barco Naufragou na Barra da Armona_1Atrasado «cerca de uma ou duas semanas» está o processo da Barra do Lavajo, entre as Ilhas da Armona e da Culatra, já que um primeiro concurso «ficou deserto», estando já a decorrer um segundo. Foi nesta barra que, em Outubro do ano passado, morreu um pescador, num acidente causado alegadamente por problemas criados pelo assoreamento da zona.

As obras a avançar dentro em breve são as de desassoreamento da «Barra de Tavira, do canal de Cabanas e de Santa Luzia, com reforço da Praia de Cabanas», da «Barra Faro-Olhão e do canal de acesso, com reforço da Praia do Farol» e «da Barra do Ancão, com desassoreamento do canal que lhe dá acesso e do canal do Ramalhete, com abertura de nova barra e reforço da Península do Ancão», revelou Sebastião Teixeira.

No caso da Barra do Lavajo, além da dragagem desta ligação entre o Mar e a Ria Formosa, será desassoreado o canal da Culatra e reforçada a praia do núcleo habitacional com o mesmo nome.

As dragagens nestas zonas da Ria Formosa são uma aspiração antiga dos profissionais da pesca e do marisqueio, bem como das autarquias de Olhão, Faro e Tavira.

A ausência de dragagens tem sido um argumento usado nos protestos contra as demolições nas ilhas-barreira, já que são consideradas fundamentais não só por questões ambientais, para melhor oxigenação e renovação das águas do sistema lagunar, mas também por questões de navegabilidade e segurança.

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