BE lidera comissão de acompanhamento à revisão do PDM de Olhão

A Comissão de Acompanhamento da Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Olhão irá ser presidida pela Deputada Municipal do […]

Câmara de OlhãoA Comissão de Acompanhamento da Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Olhão irá ser presidida pela Deputada Municipal do Bloco de Esquerda Mónica Neto.

A bloquista encabeçou a lista eleita na última reunião da Assembleia Municipal de Olhão, que acabou por ser aprovada por maioria, em voto secreto.

Para o BE/Olhão, «trata-se de um importante reconhecimento do trabalho do Bloco de Esquerda em prol do rigor e transparência e da defesa dos interesses das populações no município, tanto mais que se trata de um momento fundamental para o futuro desenvolvimento do concelho, conhecidas as propostas polémicas de ordenamento e planeamento do território e os protestos que têm suscitado junto da opinião pública e todas as negligências e atropelos do passado».

A AM de Olhão de 20 de fevereiro acabou por ser de convergência, nomeadamente entre os partidos mais à Esquerda do espectro político. O PS, que embora continue a ser o partido mais representado, não tem maioria neste órgão, viu duas moções aprovadas, com o apoio do Bloco de Esquerda, uma sobre a revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Vilamoura-Vila Real de Santo António e outra sobre o Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da Câmara Municipal.

Também a Recomendação/Moção da bancada da CDU pela suspensão das demolições nas ilhas-barreira da Ria Formosa mereceu o voto favorável do BE. Em contrapartida, os bloquistas viram ser aprovada uma moção pela recusa do processo de municipalização da educação. Esta proposta foi aprovada por maioria, com votos contra de cinco deputados municipais do PSD.

«Para o Bloco, a municipalização da educação é um ataque sem precedentes ao ensino público, configurando mais uma etapa naquele que é um processo inaceitável de desresponsabilização do Estado nas suas funções sociais e que apenas contribuirá para aprofundar de forma inequívoca a situação de precariedade educacional, ao mesmo tempo que intensifica a privatização do ensino, agravando a segregação social e a desigualdade no acesso a um ensino de qualidade», enquadraram os bloquistas olhanenses.

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