ARS vai contratar 32 profissionais para o Centro de Reabilitação do Sul

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve anunciou esta segunda-feira que irá contratar 32 novos profissionais de saúde para […]

vista areaCMRSA Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve anunciou esta segunda-feira que irá contratar 32 novos profissionais de saúde para o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul (CMRSul), em São Brás de Alportel, e celebrar um contrato com uma entidade privada para a gestão desta unidade de saúde.

O presidente da ARS algarvia João Moura Reis avançou esta informação aos deputados membros da Comissão Parlamentar de Saúde, que estão a efetuar uma visita de dois dias à região, e adiantou, em declarações ao Sul Informação, que ambos os processos «estão em velocidade de cruzeiro».

Nos «próximos dias», deverão ser publicados em Diário da República concursos para contratação de «três médicos especialistas em medicina física e reabilitação, outros tantos técnicos superiores nas áreas de farmácia e psicologia, 11 enfermeiros, 12 técnicos de diagnósticos e terapêutica (divididos pelas áreas de fisioterapia, terapia da fala e terapia ocupacional) e três assistentes operacionais».

Estes profissionais, revelou o presidente da ARS Algarve, vão ficar vinculados ao instituto público que dirige, com contratos «a termo incerto».

João Moura Reis revelou que tem feito questão de agilizar o processo e que a escolha do júri, «uma parte que costuma ser mais complicada», já está feita, uma vez que este «é um assunto altamente urgente».

Quanto ao tempo que poderá demorar até que estes profissionais sejam contratados, prefere não avançar prazos, pois, «em alguns casos, pode ser mais demorado», mas garantiu que «assim que estejam escolhidos, começam imediatamente a trabalhar».

A contratação destes profissionais permitirá abrir a totalidade do serviço de ambulatório e repor as 54 camas de internamento do CMRSul, que foram reduzidas ao longo do último ano devido à falta de recursos humanos, na sequência da quebra do contrato entre a ARS e grupo Galilei, que geriu o centro até novembro de 2013.

João Moura Reis«Se permitimos que diminuísse o número de camas para manter a qualidade [dado o número insuficiente de profissionais], será apenas lógico repor a capacidade original», disse João Moura Reis.

Quanto à nova parceria público-privado, para gerir o CMRSul, a empresa parceira também será escolhida por concurso público. Aqui, «pressupõe-se que o contrato seja celebrado no 1º semestre de 2015».

A opção por uma parceria com privados para gerir o centro traz algumas vantagens, considerou, nomeadamente na hora de contratar, já que as Entidades Públicas Empresariais (EPE) não estão sujeitas a regras tão apertadas como, por exemplo, um instituto público.

Isto sem perder «a transparência» e, sobretudo, «a qualidade», pelo que haverá uma monitorização por parte da ARS do Algarve sobre o funcionamento do CMRSul.

João Moura Reis considera que, além de melhorar o serviço aos utentes, esta solução agora encontrada trará, igualmente, «alguma paz social», já que, defendeu, «houve muita agitação social relacionada com o CMRSul, por boatos que não tinham qualquer fundamento».

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