AHETA diz que o euro está a desvalorizar e isso é bom para o turismo algarvio

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) salientou hoje que «o euro está a desvalorizar e isso […]

Turismo e TuristasA Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) salientou hoje que «o euro está a desvalorizar e isso é bom para o turismo».

Segundo a AHETA, «um dos factores que mais contribuiu para a perda de competitividade do turismo do Algarve resultou da adesão do nosso País ao euro e, sobretudo, do facto da moeda europeia ter continuado a valorizar-se ao longo dos anos face ao dólar e à libra esterlina».

Ora, com a queda da cotação do euro, «uma consequência direta da política financeira implementada pelo Banco Central Europeu», isso irá refletir-se no «aumento da procura externa, nomeadamente de turistas oriundos do Reino Unido, mas também dos restantes estados membros da União Europeia».

Por outro lado, sublinham os hoteleiros algarvios, «e uma vez que os destinos turísticos concorrentes fora da zona euro se apresentam mais caros, a procura interna, na linha do que vem acontecendo nos últimos dois anos, tenderá a crescer exponencialmente».

Em termos homólogos, a cotação do euro baixou 13% e 20% para a libra e dólar, respetivamente. Acresce que, em 2014, o euro já havia desvalorizado, em média, 6,6 por cento face à libra e 12 por cento para o dólar, tendo essa sido uma das principais razões do aumento da procura por parte do mercado britânico no ano passado.

O facto do preço do petróleo ter caído cerca de 50 por cento nos últimos meses, tem reflexos diretos no custo dos combustíveis e, por essa via, na fatura do transporte aéreo, o que aliado às baixas taxas de juro em todo o espaço europeu, deixam antever um bom desempenho do sector turístico do Algarve para o ano de 2015.

A AHETA estima que, «caso estas variáveis económicas se mantenham ao longo do ano, os fluxos turísticos oriundos do Reino Unido possam crescer mais 5 por cento, enquanto a procura interna deverá aumentar cerca de 6 por cento».

A Associação sublinha que «o quadro macro económico favorável, resultante destes indicadores, pode e deve ser convenientemente aproveitado pelas entidades competentes, através de ações de promoção e divulgação junto dos principais mercados emissores, incluindo o mercado interno alargado».

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