Cônsul José Alberto Alegria condecorado por ser “ponte” entre o Algarve e Marrocos

Não há ligação marítima, nem aérea, mas existe, desde 2001, uma “ponte” entre o Algarve e Marrocos: o cônsul honorário […]

Condecoração José AlegriaNão há ligação marítima, nem aérea, mas existe, desde 2001, uma “ponte” entre o Algarve e Marrocos: o cônsul honorário de Marrocos no Algarve José Alberto Alegria.

Hoje em dia, é impossível falar de relações entre a região e aquele país do Norte de África sem mencionar o nome do arquiteto algarvio, cuja proatividade na aproximação das duas partes foi amplamente salientada e elogiada pela embaixadora Karima Benyaïch, mandatada pelo soberano marroquino para atribuir uma condecoração a José Alberto Alegria, na sexta-feira.

«Para mim, é um grande prazer e um privilégio condecorar o arquiteto José Alegria. Ele trabalha há anos para a aproximação entre Marrocos e o Algarve. Teve um papel muito importante no desenvolvimento das relações entre o Algarve e muitas regiões marroquinas», disse ao Sul Informação Karima Benyaïch.

José Alberto Alegria a ser condecoradoNeste campo, a diplomata destaca não só as muitas geminações que foram acordadas (Faro, Albufeira, Tavira, São Brás de Alportel e Silves têm “cidades-irmãs” em Marrocos), mas as várias iniciativas realizadas pelo cônsul, para divulgar a cultura marroquina, em Portugal.

«Era necessário render a justa homenagem a uma personalidade como ele, que trabalhou muito durante anos e de cujo trabalho podemos, agora, usufruir dos frutos», resumiu a embaixadora de Marrocos.

Já o galardoado José Alegria admitiu que esta distinção «é um estímulo». «Aceito-a com humildade, mas com orgulho, no sentido de que é o reconhecimento de um trabalho que faço há 14 anos. Mas não é um trabalho solitário. É de uma rede de pessoas, de ambos os países. A minha função, muitas vezes, consiste em colocar em contacto pessoas de alta qualidade, humana e científica, em determinadas áreas», disse o cônsul honorário de Marrocos no Algarve.

Ao longo dos tempos, José Alegria ligou «universidades, câmaras municipais e instituições de vária natureza», portuguesas e marroquinas, no sentido de «as colocar a trabalhar em conjunto».

«No fundo, é um território de continuidades, entre o Algarve e Marrocos: históricas, culturais e humanas. E tudo se torna fácil quando se trabalha nesta base», resumiu.

 

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