Últimas faturas do PAEL já foram pagas pela Câmara de Faro

A Câmara de Faro pagou as últimas faturas inseridas no Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), relativas a dívidas […]

Camara de FaroA Câmara de Faro pagou as últimas faturas inseridas no Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), relativas a dívidas a fornecedores.

Ao todo, foram saldados mais de 3,3 milhões de euros de compromissos em atraso, o valor da terceira e última tranche do empréstimo contraído pelo município farense, junto do Estado, para saldar dívidas de curto prazo vencidas.

«Nesta ocasião o Município entende que deve endereçar uma palavra pública de consideração para com todas as empresas e associações que se viram obrigadas a esperar tantos anos pela regularização destas faturas, em reconhecimento pela confiança depositada no rumo escolhido em 2010 para restaurar as contas, racionalizar os recursos, agilizar a máquina administrativa e regulamentar a gestão», disse a Câmara de Faro, numa nota de imprensa.

Saldadas as faturas que estavam contempladas no PAEL, é preciso, agora, devolver o dinheiro ao Estado. A Câmara de Faro pediu cerca de 16,7 milhões de euros, no âmbito do PAEL, verba que terá de restituir até 2034, «num esforço financeiro anual superior a um milhão de euros, com juros e serviço da dívida incluídos».

Para isso, além de contas equilibradas, a autarquia terá de manter os impostos municipais no nível mais elevado, uma das contrapartidas do programa do Governo.

«Agora, mesmo com o futuro severamente condicionado, o Município já não faz, nem fará, qualquer aquisição ou contratação sem a garantia de que existe verba para o seu pagamento integral. Isto introduz transparência no relacionamento entre a Câmara e os demais agentes locais, que sabem que os seus pagamentos acontecerão dentro da legalidade, no prazo de 90 dias», prometeu a autarquia.

«No final deste processo, fica finalmente restituída a credibilidade financeira perante os nossos fornecedores, associações e entidades bancárias – a Câmara de Faro é pessoa de bem e credora de toda a confiança», concluiu.

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