Polis conta cumprir na íntegra o plano de dragagens na Ria Formosa

As dragagens em pontos críticos da Ria Formosa, nomeadamente na Barrinha (Faro), na Barra da Armona ou do Lavajo (Olhão) […]

Ria FormosaAs dragagens em pontos críticos da Ria Formosa, nomeadamente na Barrinha (Faro), na Barra da Armona ou do Lavajo (Olhão) e noutras barras e esteiros secundários, serão realizadas até final de 2015, no âmbito do Programa Polis Ria Formosa.

A garantia foi dada pelo presidente da Sociedade Polis Ria Formosa Sebastião Teixeira, que assegura que os procedimentos estão muito avançados e que ainda se irá a tempo de desassorear estas zonas, um anseio antigo de quem se dedica à pesca e marisqueio, aproveitando os fundos do Quadro Comunitário de Apoio 2007/2013.

Neste caso, assegurou Sebastião Teixeira, a situação é bem distinta da da nova ponte e acessos à Praia de Faro, obra que não irá arrancar tão cedo, devido «ao um problema físico, temporal», que torna «impossível» realizar a obra até ao final do ano que vem, data limite para aproveitar o anterior “bolo” de Fundos Comunitários.

«As grandes obras, com prazos de execução muito alargados, têm de esperar pelo próximo Quadro Comunitário, cujas regras nós ainda não sabemos», disse.

No caso do desassoreamento da Ria Formosa, «são projetos que demoram dois ou três meses», o que permite perspetivar que haja tempo para os aplicar no terreno. «Felizmente, estão muito avançados os processos dos concursos das dragagens. E estas são operações de 3 a 5 meses. Por isso, é possível e nós queremos muito fazê-las, até dezembro de 2015», assegurou.

A dragagem das barras secundárias, por questões de segurança e de salubridade da Ria formosa, mas também de alguns esteiros secundários desta zona lagunar, são uma reivindicação antiga de pescadores e mariscadores desta zona do Algarve, que as usam no dia-a-dia.

Um pedido que foi reiterado, com mais veemência, na sequência de um acidente na Barra do Lavajo, em Outubro, que causou a morte a um pescador. Segundo a organização de armadores OlhãoPesca, o elevado assoreamento daquela barra, aliado ao mau tempo, terão sido as causas prováveis do acidente.

Para estas operações, estão reservados, «de grosso modo, cinco milhões de euros». As primeiras obras no terreno deverão começar já em janeiro, com o desassoreamento da Barra de Faro (Culatra/Barreta) e dos canais principais de acesso à capital algarvia e a Olhão. «O concurso está na fase terminal, depois é necessário visto do Tribunal de Contas para começar a obra», revelou.

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