Jovens agricultores devem apostar na batata-doce de Aljezur, diz a ministra (com fotos)

Um produto de excelência, a possibilidade de certificação da origem e jovens agricultores para apostar na batata-doce, a longo prazo, […]

IMG_2103Um produto de excelência, a possibilidade de certificação da origem e jovens agricultores para apostar na batata-doce, a longo prazo, e ajudar a valorizá-la, sobretudo à variedade Lyra, típica de Aljezur.

Para a ministra da Agricultura Assunção Cristas, que, este sábado, inaugurou oficialmente o Festival da Batata Doce de Aljezur, estes são  fatores que tornam a produção deste produto apetecível e que a levam a apelar aos produtores locais que «façam a certificação, que produzam mais», já que, «com certeza que haverá verbas para apoiar».

Um apelo que veio acompanhado de uma revelação: houve mais jovens agricultores a inscrever-se, no Algarve, no último Quadro Comunitário de Apoio, do que no conjunto dos que o precederam, e em número quatro vezes superior à média nacional.

«Nos quadros comunitários anteriores, em média, instalavam-se 100 agricultores e, neste quadro [QREN 2007/13], já temos mais de 400 jovens agricultores inscritos. Isto é muito positivo e sinal que os jovens começam a ver, aqui, uma alternativa interessante para as suas vidas», revelou Assunção Cristas, à margem da visita ao certame.

A ministra espera, agora, que alguns destes novos produtores apostem na batata-doce. «Temos aqui um produto de excelência e podemos ter não só mais produção, mas também mais valorização da produção que já existe, quando os produtores fizerem a certificação obrigatória para obter a Indicação Geográfica Protegida», considerou.

IMG_2147«Temos a possibilidade de tornarmos cada vez mais visível este produto, esta joia da nossa agricultura, que é a batata-doce de Aljezur. Para isso, precisamos que os agricultores façam a certificação, que produzam mais e, com certeza que haverá verbas para apoiar», considerou a ministra.

Um dos caminhos apontados é a transformação deste produto «para ter um acrescento de valor significativo». «Vimos aqui muitos produtos inovadores, quer doces, quer salgados, que têm a batata-doce incorporada. Há muitas possibilidades e, o que noto neste tipo de certames, é que, de ano para ano, há novidades e já vi algumas aqui», acredita.

Antes de se deslocar ao recinto do Festival da Batata Doce de Aljezur, onde chegou a bordo de um comboiozinho, a ministra esteve nos Paços do Concelho, onde assinou o Livro de Honra da autarquia e recebeu, das mãos do presidente da Câmara José Amarelinho, o primeiro exemplar do livro «Aljezur, O Coração da Costa Vicentina», obra com apresentação pública prevista para Dezembro próximo.

O Festival, que começou na sexta-feira, prolonga-se até amanhã, oferecendo a hipótese de comprar batata-doce certificada, de provar mil e uma iguarias – doces e salgadas – à base tubérculo, de comprar licores, vinhos, enchidos, doçaria, artesanato, e de assistir a muita animação.

Clique aqui para conhecer o programa completo.

 

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